Sabadinho Bom tem chorinhos clássicos e tributo à Alcione

O violonista Israel 7 Cordas, acompanhado pela banda de choro Bem Brasil, e a sambista Cris Munhoz são as atrações da próxima edição do projeto Sabadinho Bom, neste dia 18. As apresentações começam às 11h30, na Praça Rio Branco, Centro Histórico da Capital.

Pernambucano de Casa Amarela, o violonista Israel 7 Cordas colecionou ao longo de 35 anos de carreira participações estreladas ao lado de Paulinho da Viola, Agnaldo Rayol e da dupla de instrumentistas paulistas Israel 7 Cordas (seu xará) e Isaías Bueno. Neste sábado, ele promete apresentar ao público clássicos de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Abel Ferreira.

“Já toquei por todo o Brasil, mas é nesta terra que encontro os melhores músicos, com quem por vezes tenho a honra de dividir palco”, orgulha-se, citando como um dos exemplos Waltinho do Acordeon. O trombonista Clayton França fará uma participação especial na apresentação.

Foi na capital paulista que Israel aprendeu o ofício de tocar, adotando no nome a paixão autodidata pelo instrumento de cordas, que desde os 22 anos difunde pelo gênero chorinho.

Cris Munhoz – A cantora Cris Munhoz fará o seu début nesta edição com uma homenagem à cantora maranhense Alcione. “Alcione criou comigo uma identificação imediata pelo carisma e entrega com que interpreta as suas canções. É uma artista inigualável”, enaltece.

Neste sábado, a artista tocará músicas que viraram sucesso na voz da ‘Marrom’, como “Depois do prazer” (Sérgio Caetano/Chico Roque), “A loba” (Paulinho Resende/Juninho Peralva), “Além da cama” (Michael Sullivan/Carlos Colla), “Você vira a cabeça” (Chico Roque/Paulo Sérgio Valle), “Amor surreal” (Guilherme Santos) e “Trem das onze” (Adorinan Barbosa).

Cris, que nasceu Erlaine Cristina, adotou o pseudônimo para diferenciá-la de outra sambista do cenário local, Helayne Cristini. É uma paulistana apaixonada por João Pessoa, radicada aqui há 38 anos.

A cantora, que tem duas participações em álbuns de Júnior do Cavaco (“Bem Brasileirinho” e “Samba Arrocha”), agora se prepara para lançar o seu primeiro CD-solo, em fase de gravação. “O trabalho é um desfile de sambas, com duas composições minhas e colaborações de amigos de palco. Cantar, para mim, é levar alegria a outras pessoas”, destaca.