Russa leva 10 Milhas de Jampa, que ainda teve homenagem a Chape

Muita gente acordou cedo neste domingo para participar das 10 Milhas de Jampa. A largada aconteceu às 6h, mas antes teve um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do acidente com o avião que levava o time da chapecoense, que aconteceu na última terça-feira e causou a morte de 71 pessoas. Foram mais de 2.300 corredores partindo na avenida Cabo Branco para disputarem três provas: 5 e 10 quilômetros, além das 10 milhas, que corresponde a aproximadamente 16 quilômetros.

O curioso é que além dos paraibanos, que dominaram a corrida, quem levou a melhor na prova principal, das 10 milhas, foi a corredora russa, Evelina Shamarova. Na categoria masculina, o vencedor foi Luciano Eleoterio, de Lucena-PB, que após liderar a prova de ponta a ponta, subiu ao lugar mais alto do pódio.

Nos 10 quilômetros, Flávio José, de Mari-PB, foi o primeiro colocado alcançando a marca de 38 minutos e 58 segundos. Raissa Cristina, de João Pessoa, ganhou no feminino. Ela fez pouco mais de 49 minutos.

Na prova de 5 quilômetros, Luan Tobias, de Rio Tinto-PB, levou apenas dezesseis minutos e quarenta e dois segundos para ser a primeira pessoa a cruzar a linha de chegada. Entre as mulheres, Silvanete Souza, de Santa Rita-PB, venceu fazendo pouco mais de 24 minutos.

Esta foi a última corrida do ano em João Pessoa, mas no próximo ano tem mais. Em maio tem as 5 Milhas de Jampa e em dezembro acontece novamente as 10 milhas.

– A gente se dedicou bastante, foram meses de muito trabalho e corrou com a realização dessa prova. A gente tá muito feliz com isso – disse Zeca Florentino, organizador da prova.

Força Chape

Além do minuto de silêncio, um grupo de amigos também prestou solidariedade às vitimas da tragédia que aconteceu na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia e causou a morte de jogadores da Chapecoense, jornalistas, dirigentes, entre outros. Eles correram com uma camisa com o escudo do time catarinense.

– É um momento de muita consternação. Estamos muito tristes com tudo o que aconteceu com o pessoal de Chapecó, com o time da Chapecoense e os jornalistas. Queríamos prestar uma homenagem e, por isso, decidimos correr com a camisa e com o símbolo da Chapecoense – explicou o servidor público, Eduardo Albuquerque.