Em Bayeux, secretário entrega cargo após identificar falhas na gestão de Berg

A gestão do prefeito de Bayeux, Berg Lima (Podemos), exonera mais um secretário, dessa vez o de Saúde, Jordane Reis. Em entrevista ao Paraíba Já, no último dia 15 maio, o secretário, ao falar sobre o lixo acumulado em frente à Unidade de Saúde da Família, no bairro Mario Andreazza, admitiu falhas na gestão de Berg e foi exonerado.

Porém, na manhã desta quarta-feira (24), Jordane explicou que pediu “para sair” da pasta e está aguardando a indicação do novo nome, para fazer a transição.

“Eu pedi para sair. Faz alguns dias. Estou aguardando a indicação para uma transição organizada e sem descontinuidade das obrigações do SUS”, explicou.

De acordo com informações, o secretário não concordava com a falta de autonomia e forma como eram conduzidos os processos para as compras feitas para a secretária de Saúde.

Durante os seus cinco meses  de gestão, Berg Lima, já alterou seu secretariado duas vezes. AS pastas que tiveram mudanças de secretários foram as de  secretário de Saúde, Infraestrutura, Educação, como também foram substituídos os adjuntos de Educação, Administração e Saúde.

Adversário crítica instabilidade da gestão

Léo Micena, terceiro colocado nas eleições para prefeito da cidade, criticou a gestão do atual prefeito. Para ele, Berg está perdendo o “rumo”  da administração.

“Isso é uma prova que o prefeito está sem rumo e sem prumo. Está perdido no comando do governo bayeuxense”, criticou.

Para Léo Micena, Bayeux vive a “mesma novela” das gestões anteriores.Na sua opinião, Berg Lima continuar administrando Bayeux com a “cara do passado” e com “fisiologismo barato”

“É a mesma novela de sempre. Bayeux continua do mesmo jeito. É a cara do passado. Como uma cidade pode avançar se a forma de administrar permanece enraizada na velha política do fisiologismo barato?”, indagou.

De acordo com o oposicionista, o prefeito ao apresentar seu time de governo exaltou as qualidades técnicas e o currículo de cada um de seus secretários, mas não deu autonomia e condições de trabalho e concentrou sua gestão na secretaria de Administração, Caio Cabral.