RC não apoiará o desastre que é Cartaxo, um disco arranhado de discurso vazio, diz Raoni

O recém-empossado secretário executivo de Estado do Desenvolvimento Econômico Raoni Mendes foi categórico em sua avaliação sobre a possibilidade do governador Ricardo Coutinho (PSB) apoiar a pretensa candidatura de Luciano Cartaxo (PSD) para a sua sucessão. Para ele, a única certeza sobre 2018 é de que Ricardo não apoiará “um modelo administrativo desastroso”, alvo de investigações na Polícia Federal, principalmente um nome como o de Cartaxo, que possui um “disco arranhado” e discursa como um jogador de futebol: redundante e vazio.

Durante entrevista a uma rádio local, na tarde desta terça-feira (25), Raoni justificou suas convicções. “O modelo de gestão de Cartaxo é um desastre administrativo. Mas ninguém nega apoio, então o governador não negará o apoio, caso os Cartaxo queiram apoiar um nome do grupo. Se Ricardo sair pra ser candidato ao senado, as opções do grupo será construir uma majoritária com Lígia Feliciano ou com algum partido aliado, que são vários os partidos no arco de aliança.  Uma certeza eu tenho, e é o que me mantém muito firme nessa posição do grupo político de Ricardo, é não apoiar Cartaxo para governador”, destacou.

Raoni afirmou que caso Ricardo viesse a apoiar Cartaxo, estaria indo de encontro ao retrocesso. “Não tem como Ricardo apoiar Cartaxo. Não é “se” apoiar. Não tem “se” com Ricardo. Com Ricardo, ou é ou não é. Os depoimentos que Ricardo tem dito são muito fortes e contundentes, principalmente sobre o modelo administrativo de Cartaxo. Venhamos e convenhamos. Se você for numa farmácia básica, não tem uma dipirona. Não é brincadeira. Se você for em um consultório odontológico, não tem ninguém pra atender. Esse é o modelo administrativo que em 2018 que representará o que Ricardo construiu? Eu vejo que as ações que o Governo do Estado têm adotado não são atitudes de retrocesso como João Pessoa vem enfrentando, gestão em que a CGU apontou desvio de R$ 10 milhões em uma só obra e está sendo investigado pela Polícia Federal”, disse.

E destacou o “vazio” político de Luciano Cartaxo. “Ricardo tem uma gestão que representa realmente o trabalho. Mas não é o trabalho só do discurso não, parece jogador de futebol, redundante, sem discurso. Só vive com os disco arranhado, repetindo “trabalho, trabalho, trabalho”, aí quando você vai dar conta, não tem uma grande obra. Em cinco anos, Cartaxo calçou 39 ruas em João Pessoa. Só em Mangabeira, o Governo do Estado calçou 100. Tirou 57 municípios do isolamento com asfalto. Ora, adotar um modelo administrativo desse, é se chamar de incompetente. E pode-se dizer tudo de Ricardo, mas ele não é incompetente”, declarou.