Ranking nacional de saneamento básico põe CG e JP entre as melhores cidades do País

Estudo elaborado pelo Instituto Trata Brasil revela que dois municípios paraibanos estão muito bem posicionadas no novo Ranking do Saneamento Básico das 100 maiores cidades brasileiras. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (20), mostra que Campina Grande ocupa a 18ª posição no País, sendo a segunda melhor do Nordeste. Na 42ª colocação geral, João Pessoa aparece em 1º lugar entre as capitais nordestinas e a 9ª no Brasil.

Em comparação ao estudo divulgado no ano passado, Campina Grande subiu 11 posições, saltando da 29ª colocação no ranking de 2016 para a 18ª no dia 2017. Assim como João Pessoa, a Rainha da Borborema também aparece entre as 16 cidades no Brasil em que 100% da população urbana é atendida com água tratada.

No quesito esgotamento sanitário, as duas cidades paraibanas também se destacam no ranking. Campina Grande tem uma cobertura de 88,28%, enquanto João Pessoa de 75,71%. Para o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Hélio Paredes Cunha Lima, o estudo do Trata Brasil serve para comprovar os investimentos feitos pela gestão do governador Ricardo Coutinho em João Pessoa, Campina Grande e em todas regiões do Estado.

“O estudo mostra uma evolução nos investimentos em saneamento básico. Vamos pegar João Pessoa como exemplo. Em 2011, a cidade possuía uma cobertura de 66,49%. Em 2015, esse índice chegou a 75,71%”, observou o presidente da Cagepa, acrescentando que entre os anos de 2011 e 2015 foram investidos apenas na capital paraibana R$ 180 milhões em obras de esgotamento sanitário.

Saiba mais

Lançado desde 2009 pelo Instituto Trata Brasil, o novo Ranking do Saneamento Básico das 100 maiores cidades do país é feito em parceria com a empresa GO Associados, especializada em saneamento básico. O estudo usa dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades – ano base 2015.  O trabalho avalia a evolução dos indicadores de água, esgotos, investimentos e perdas de água nas maiores cidades brasileiras.

Veja abaixo alguns gráficos extraídos do estudo: