O vereador Bruno Farias (PPS) declarou, em entrevista ao Paraíba Já, na manhã que já era algo esperado a queda da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), no ranking de transparência dos municípios. O parlamentar justificou o motivo da gestão de Luciano Cartaxo (PSD) ter perdido 11 posições, e, de acordo com ele, o fato é que a criação de ferramentas por parte da PMJP, para tornar o município mais transparente, por si só não significa transparência.
“Uma realidade que já era aguardada, afinal de contas João Pessoa não efetiva políticas de transparência no dia a dia na cidade. Nós tínhamos uma posição privilegiada, porque João Pessoa se antecipou a muitas capitais na criação de instrumentos, por exemplo a criação da Secretaria de Transparência Pública, Ouvidoria, a possibilidade dos cidadãos terem acesso a tramitação de processos administrativos, através da internet. A criação dessas ferramentas por si só não significa transparência”, explicou.
Na prática em João Pessoa, sobre a transparência, para Bruno, a cidade tem uma gestão envolvida em escândalos de desvios de dinheiro em obras.
“Na prática, e o que nós temos, é uma gestão implicada em desvios de recursos públicos, um gestor acusado frontalmente de ter superfaturado a obra da Lagoa e que não consegue responder de maneira direta e objetiva as acusações que pesam sobre si”, alfinetou.
O ranking
De terceiro para décimo quarto na Transparência Pública. A Prefeitura de João Pessoa despencou 11 posições no ranking da terceira edição do “Escala Brasil Transparente”, elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Na segunda edição, a Prefeitura de João Pessoa ocupava a 3ª colocação no ranking das capitais, deixando para trás Recife, São Paulo, Belo Horizonte e Florianópolis. Já nesta terceira edição, avaliada no período entre julho de 2016 a janeiro deste ano, a gestão de Luciano Cartaxo, no quesito transparência, perde para capitais que sequer figuravam entre as 10 melhores no ano anterior, como é o caso de Maceió, que saiu de 23ª para 6ª colocação.
Terceira edição da Escala Brasil Transparente
Segunda edição da Escala Brasil Transparente
A justificativa para a queda vertiginosa da gestão Cartaxo na Transparência foi o não cumprimento dos prazos para entrega de informações à CGU. Na avaliação, o órgão recomenda que a Prefeitura de João Pessoa estabeleça “mecanismos e procedimentos que auxiliem a área responsável a atender aos prazos definidos na Lei de Acesso à Informação”.
Atualmente, o secretário de Transparência Pública de João Pessoa é o ex-vereador Bira Pereira.
 declarou, em entrevista ao Paraíba Já, na manhã que já era algo esperado a queda da PMJP, no ranking de transparência dos municípios.){kind=link}