Depois da repercussão local, nacional e até internacional, da renúncia do ex-arcebispo da Arquidiocese da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, o presidente do Movimento LGBT na Paraíba, Renan Palmeira, comentou nesta quarta-feira (06) sobre o caso, comemorando a saída e classificando a atuação de Dom Aldo como preconceituoso e golpista.
Para Renan, que é pré-candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT), a renúncia do arcebispo é um ato de comemoração para a comunidade LGBT, assim como todos os movimentos sociais, devido a postura ‘ditatorial’ do mesmo e certas atitudes tomadas enquanto esteve no cargo. Ele ainda acrescentou que Dom Aldo, perseguiu o deputado federal Luiz Couto (PT) como também as minorias da sociedade.
“Hoje é um dia de alegria para os movimentos sociais e para a sociedade paraibana, Dom Aldo, que na sua passagem pela Arquidiocese instalou o tribunal da inquisição contra os direitos humanos, a Igreja Humanizada, contra os pobres, contra os movimentos populares, perseguindo as pastorais, perseguindo o deputado Couto, perseguindo os LGBT”, comentou.
Conforme o líder LGBT, o ex-arcebispo sempre foi contra a ideologia do Papa Francisco, que prega por onde passa o amor e respeito a todos no mundo, enquanto Dom Aldo, pregava a intolerância e preconceito dentro das igrejas paraibanas, ele ainda lembrou que o líder da Igreja Católica na Paraíba, apoio o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
“Ele declarou ódio contra os LGBT. É um momento de humanização da igreja da Paraíba, momento de inclusão. Enquanto Dom Aldo pregava o discurso do ódio, do preconceito e da exclusão, o Papa Francisco vem pregando uma igreja acolhedora que respeitava os LGBTs, que respeito a vida e diversidade. Ele pregava a ‘igreja dos ricos’ e fez coro ao movimento golpista na PB e com a classe da elite atrasada da política paraibana”, complementou.
