População denuncia falta de fardamento para alunos da rede municipal de JP

A denúncia foi feita na manhã desta segunda-feira (10), por ouvintes que participaram de um programa de rádio

Além de todos os problemas apresentados pela gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) em obras como a Lagoa e a barreira do Cabo Branco, agora a falta de fardamento de alunos da rede municipal de ensino vem à tona.

População denuncia falta de fardamento para alunos para rede municipalA denúncia foi feita na manhã desta segunda-feira (10), por ouvintes que participaram de um programa de rádio, e relataram as dificuldades que os pais estão encontrando para serem atendidos pela gestão.

“Essa falta de fardamento é ruim para as crianças, que muitas vezes não tem nem o que calçar e esperam receber todo o uniforme da Prefeitura para poder ir para escola como se deve ir. Quero muito que Cartaxo veja isso para que esse problema seja sanado”, disse um do ouvintes que denunciou o assunto”.

O Paraíba Já tentou entrar em contato com a Prefeitura Municipal de João Pessoa para falar sobre o assunto, mas sem sucesso.

Mais problemas

O prefeito Luciano Cartaxo tem se incomodado com as denúncias da oposição sobre os problemas da gestão municipal. “Você acordar para ir procurar problemas, não precisa nem sair de casa porque problema a gente começa a ter dentro de casa”, disse ele em entrevista.

Lagoa

O desabafo do prefeito reflete os noticiários da Capital nos últimos dias, onde os vereadores que fazem oposição a Cartaxo denunciaram um esquema de tráfico de influência na liberação de recursos na obra da Lagoa, com o envolvimento da engenheira Luciana Torres Maroja Santos, esposa do secretário de Infraestrutura de João Pessoa, Cássio Andrade, nos processos burocráticos para autorização de disponibilidade de recursos para a obra de revitalização da Lagoa.

Além disso, peritos criminais da Polícia Federal constataram que foi utilizada empresa fantasma para certificação técnica de engenharia à Compecc, empresa responsável pelo desassoreamento, demolição de muro, construção de galeria e túnel que compuseram toda a reforma do Parque Solon de Lucena, a Lagoa.

Também apontam irregularidades em todo o processo de licitação, que transcorreu entre 2013 e 2014, realizado pela Secretaria de Planejamento (Seplan) de João Pessoa, assim como superfaturamento de 65% da construção do dique, no Aterro Sanitário Metropolitano, que receberia as 200 mil toneladas de resíduos sólidos extraídas da Lagoa.

PSF

A oposição também tem feito visitas a postos de saúde da Capital e viram de perto a situação caótica em diversos locais, como no posto de Água Fria. Lá, os parlamentares encontraram falta de medicamentos, goteiras e infiltrações