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Após 19 meses, auxílio emergencial realiza último pagamento neste domingo

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Termina neste domingo (31) o pagamento da sétima e última parcela do auxílio emergencial, o que encerra os depósitos do programa em 2021. Recebem hoje trabalhadores informais nascidos em dezembro. Os valores variam de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. O dinheiro fica disponível para compras, pagamentos e transferências, mas só poderá ser sacado no dia 19 de novembro, respectivamente.

O depósito do auxílio é feito de acordo com o mês de nascimento, no caso dos trabalhadores informais. Para beneficiários do Bolsa Família, cujo pagamento da sétima rodada já foi concluído, o calendário segue o último dígito do NIS.

A partir de novembro, pelo menos 20 milhões de pessoas que hoje recebem o auxílio emergencial ficarão sem benefício nenhum. O auxílio emergencial acaba em outubro e não será prorrogado. O governo diz que começará em novembro os pagamentos do Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, mas só uma parte dos beneficiários do auxílio emergencial participará do novo programa.

Do UOL

 

Pastor preso por abusar de criança é morto dentro de presídio, na PB

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Um homem que cumpria pena no Presídio de Segurança Máxima de Campina Grande foi encontrado morto por agentes penitenciários dentro da cela, na manhã deste sábado (30). Pedro Adriano da Silva, de 37 anos, teria sido espancado até a morte por um outro apenado.

Pedro estava detido desde o dia 16 de setembro, quando foi preso suspeito de ter abusado sexualmente de uma criança de 11 anos no município de Lagoa Seca.

Ele se apresentava como pastor, conforme a polícia.

Pedro Adriano era natural do Rio Grande do Norte. O suspeito de ter praticado o espancamento no interior do presídio é d mesmo estado, e teria uma ‘rixa’ antiga com a vítima. Edson Valdevino havia sido preso em Remígio.

De acordo com a polícia, Pedro Adriano já teria tentado abusar sexualmente de uma criança na cidade de Pedro Velho, no Rio Grande do Norte. Naquela época Edson Valdevino teria impedido a prática e acabou esfaqueado por Pedro, iniciando o desentendimento entre os dois.

“O autor do homicídio, que já tinha rixa com ele, espancou o falso pastor até a morte. Ele usou um pedaço de madeira para espancar o homem, deu murros, chutes, pisou várias vezes no tórax da vítima. Ele confessou todo o crime para a Polícia Civil e disse que não estava arrependido. Além do roubo, ele vai responder também por crime qualificado”, disse o delegado Ramirez São Pedro.

Do G1

Desemprego dobra e ‘inflação dos pobres’ dispara 40% na pandemia

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A inflação oficial pouco acima de 10% em 12 meses mascara reajustes equivalentes ao dobro disso no principal grupo de produtos consumidos pelos mais pobres, os alimentos. No período, eles subiram cerca de 20% —e quase 40% desde o início da pandemia.

O forte aumento no período agravou um cenário de disparada do desemprego na metade mais pobre do país. De 2014 a 2019, a desocupação nessa parcela da população quase dobrou (para 21%); e voltou a subir mais 8,5 pontos percentuais na pandemia.

O resultado da combinação de alimentos e desemprego em alta é a queda aguda do poder aquisitivo dos mais pobres, com o aumento da fome e da miséria no Brasil.

Segundo especialistas, para que os preços se estabilizem ou caiam nos próximos meses, é esperado que a atividade econômica e o emprego sofram ainda mais, repetindo o roteiro a partir de 2015, quando a inflação oficial (IPCA) cedeu de 10,67% naquele ano para 4,31% em 2019.

Para que isso ocorresse, no biênio 2015-2016 o PIB brasileiro afundou 7,2%; e o Banco Central elevou a taxa básica de juro (Selic) para 14,25%, praticamente ao dobro da vigente dois anos antes.

Desta vez, a elevação dos juros em andamento e a necessidade de esfriar a economia para derrubar a inflação pegam o Brasil bem mais fragilizado —e pobre— do que em 2015.

Em 2014, antes do início daquela forte recessão, a taxa de desemprego média calculada pelo IBGE havia sido de 4,8%, o menor nível da série. Em agosto último, era quase o triplo: 13,2%.

Nos últimos anos, o aumento da desocupação dilapidou a renda do trabalho. Tomando-se um período mais longo, de dez anos até 2021, o rendimento da metade mais pobre no país retrocedeu 26,2%, segundo dados da FGV Social.

Só nos últimos 12 meses, período em que os alimentos dispararam 20%, a renda real familiar per capita do trabalho na metade mais pobre despencou 18%, de R$ 210 mensais para R$ 172.

Embora o valor não inclua outras rendas, como o Bolsa Família ou o auxílio emergencial, trata-se do menor patamar para a renda familiar do trabalho em mais de uma década —e num cenário de aceleração inflacionária.

Para Andre Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), mesmo o aumento do juro pode ter impacto limitado na inflação caso preços dolarizados, como os de combustíveis, continuem subindo.

“A gasolina pode até ser considerada bem de ‘luxo’ para os mais pobres. Mas o diesel [+35% de alta neste ano] é perverso, pois contamina tudo, de hortaliças ao transporte público. Com o dólar em alta, a tendência também é que mais alimentos sejam exportados, pressionando preços aqui”, afirma.

A pedido da Folha, Braz separou no IPC da FGV a variação de preços em 12 meses de alimentos de alto consumo entre os mais pobres. A alta média foi de 21,5%.

A lista nem incluiu o gás de botijão, que subiu mais de 30% neste ano e 45% desde o início da pandemia —e que muitos pobres deixaram de comprar, passando a usar lenha para cozinhar.

Segundo Guilherme Moreira, coordenador do IPC da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), com a disparada nos preços de alguns produtos consumidos pela baixa renda (como o gás em botijão), os índices de preços podem inclusive não estar refletindo com qualidade o comportamento da inflação.

“Alguns produtos que fazem parte da coleta de preços simplesmente deixaram de ser consumidos”, afirma. Itens que têm menos peso no índice podem estar sendo mais consumidos agora —e vice-versa.

Outro complicador é que o índice de difusão de preços de alimentos, que mostra o percentual de itens aumentando, está em 65% no IPCA, bem acima dos 50% em 2019 —fato que limita dribles na inflação com a troca de produtos.

Moreira destaca que o comportamento dos preços dos alimentos tem sido extremamente negativo para os mais pobres. “Existe a falsa impressão de que os mais ricos sofrem tanto quanto os demais. Mas, para uma família muito pobre, 20% a mais no preço da comida significa passar fome”, diz.

Segundo estratificação do Datafolha, 57% das famílias brasileiras atravessam o mês com menos de R$ 2.200. Mas a renda é muito menor para os realmente pobres.

De acordo com a FGV Social, 27,4 milhões de brasileiros (13% da população; quase uma Venezuela) vivem hoje com menos de R$ 261 ao mês —a maior taxa de miseráveis em uma década.

A dinâmica do mercado de trabalho, extremamente negativa para a baixa renda nos anos recentes, também foi bem menos danosa para os mais ricos.

Enquanto a taxa de desocupação da metade mais pobre mais que dobrou desde 2014, o desemprego entre os 10% mais ricos passou de 2% para cerca de 3% no período, segundo a FGV Social com base nas PnadC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua) anual e trimestral.

Para Marcelo Neri, diretor da FGV Social, o aumento do desemprego entre os mais pobres nos últimos anos decorreu sobretudo do processo de desinflação pelo qual o Brasil passou entre 2015 e 2019.

“O que vimos ali pode ser um trailer do que talvez tenhamos que reviver agora, com mais desemprego ainda, para que a inflação volte a ceder”, afirma. “Infelizmente, desta vez, já sofremos de dois males simultâneos: inflação e desemprego muito elevados.”

Braz, do Ibre-FGV, acrescenta que muitos dos mais pobres que perderam vagas na pandemia podem acabar estruturalmente desempregados. “Muitas empresas adotaram permanentemente o home office, eliminando empregos menos qualificados que atendiam os que ganham menos, como faxineiros e porteiros, entre outros.”

Segundo a pesquisadora do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Maria Andréia Parente Lameiras, o atual processo de aumento da taxa básica de juro pelo Banco Central tende a ser “muito perverso” para os mais pobres.

“Automaticamente, estaremos prejudicando o mercado de trabalho e o crescimento. E os mais pobres e menos qualificados acabarão no fim da fila de uma eventual recuperação.”

Segundo ela, ao contrário das faixas mais ricas, que podem ter a opção de adiar a compra de alguns bens, os mais pobres não têm como deixar de comer. É nessa área, por causa da necessidade diária de consumo, que os repasses de preços podem continuar com mais força.

A segmentação dos itens para a coleta de preços no IPC da Fipe deixa claro como o grupo alimentação tem influência maior sobre os mais pobres. Seu peso é quase o dobro (29% do total) para as famílias que vivem com até três salários mínimos em relação às que ganham mais de oito salários mínimos.

As diferenças de peso sobre o orçamento são ainda maiores quando se trata de tarifas de energia, água e esgoto, uso de gás de botijão e gastos com aluguel —itens que têm contribuindo muito para achatar a renda dos pobres.

Para Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro Ibre-FGV, o peso dos alimentos é ainda mais alto do que os índices disponíveis refletem quando se trata, por exemplo, de pessoas que fazem parte do Cadastro Único (que reúne famílias em situação de extrema vulnerabilidade).

Segundo trabalho de mestrado de um de seus alunos sobre o tema, para essas pessoas no Cadastro Único, a alimentação chegava a ter peso de 40,3% na inflação em 2018. “Para os muito pobres, a tragédia da inflação tem sido bem maior”, afirma.

Para os próximos meses, no entanto, é possível que se consolide uma perspectiva de alta menos intensa nos preços de alimentos, segundo Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados.

“As commodities agrícolas têm apresentado alguma desaceleração, e podem ter um comportamento mais comedido em 2022. Mesmo assim, a ‘sensação térmica’ entre os consumidores, sobretudo os pobres, continuará muito ruim. Pois os preços e o desemprego continuarão em patamar elevado”, diz Vale.

Em suas projeções, o triênio 2020-2022 deve terminar com uma inflação acumulada superior a 18%; e com o PIB per capita 1,8% menor.

“Será um período longo com a sociedade empobrecida ou na miséria, sem grandes condições de voltar ao mercado de trabalho e se manter”, afirma.

Especialistas concordam que a maior incógnita à frente é como o governo Bolsonaro e o Congresso vão se comportar em relação ao chamado teto de gastos, instrumento criado em 2016 para limitar o aumento da despesa pública à inflação e, com isso, estabilizar a dívida pública.

A decisão, há alguns dias, de burlar essa âncora fiscal no ano eleitoral de 2022 provocou o aumento do dólar, com impacto na inflação e nos juros futuros.

A mudança no teto, que inicialmente visava aumentar os valores e a cobertura do chamado Auxílio Brasil, dirigido aos mais pobres, pode agora inflar emendas parlamentares e outros gastos acima da correção inflacionária.

O resultado dessa perspectiva tem sido o rebaixamento das projeções de crescimento para os próximos meses —num quadro já muito difícil para os mais pobres.

Da Folha 

João Pessoa produz quase 300 mil toneladas de lixo em nove meses de 2021

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A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) realizou a coleta de 299.075 toneladas de resíduos sólidos, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, em João Pessoa. As equipes de agentes de limpeza ainda realizaram os serviços de capinação, roçagem, varrição e pintura de meio fio em 3.490 quilômetros de vias e logradouros da Capital.

No acumulado do ano, foram coletadas 192.948 toneladas de resíduos domiciliares, 98.069 toneladas e entulhos e 8.058 toneladas de resíduos de poda de árvores. Durante as ações de capinação, foi feita a limpeza de 806 prédios municipais, entre escolas, Unidades de Saúde da Família, centros de referência da assistência social e mercados públicos, entre outros.

O superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, enfatiza o esforço das equipes de agentes em manter a cidade limpa. “Temos um calendário ininterrupto de atividades de limpeza urbana por toda João Pessoa e contamos com o apoio da população neste trabalho, no sentido de não realizar o descarte irregular de resíduos em terrenos e em áreas públicas”, comenta.

No mês de setembro, foram registradas a coleta de 31.804 toneladas de resíduos sólidos, sendo 20.077 toneladas de resíduos domiciliares, 11.048 toneladas de entulhos e 679 toneladas de resíduos de poda de árvores.

Os serviços de capinação, roçagem, varrição e pintura de meio fio foram realizados em 393 quilômetros de vias. Foram beneficiados 21 bairros: José Américo, Cidade dos Colibris, Tambaú, Mumbaba, Distrito Industrial, Cruz das Armas, Oitizeiro, Funcionários I, Jardim Planalto, Bairro dos Novais, Cabo Branco, Altiplano, Ernesto Geisel, Cuiá, Portal do Sol, Alto do Mateus, Penha, Seixas, Ilha do Bispo, Jacarapé e João Paulo II.

Ainda em setembro, os agentes da Emlur executaram serviços de capinação e roçagem em cemitérios públicos de João Pessoa: São José (Cruz das Armas), Santa Catarina (Bairro dos Estados), Senhor da Boa Sentença (Varadouro), Cemitério da Penha (Penha) e Cristo Redentor (Cristo Redentor).

Linhas de ônibus são reforçadas para atender torcedores do Botafogo-PB

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A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) reforça, no final da tarde deste domingo, a operacionalidade do transporte público para facilitar o deslocamento dos torcedores do time do Botafogo-PB que forem ao Estádio Almeidão. A partida será contra o Paysandu, às 18h, válida pela série C do Campeonato Brasileiro.

De acordo com George Morais, superintendente da Semob-JP, seis linhas de ônibus serão ofertadas aos usuários que irão ao jogo. “Com a retomada gradativa do público aos estádios, percebemos a necessidade de inserir estas viagens extras, saindo diretamente dos terminais dos bairros e, ao término do jogo, levando os torcedores de volta para casa com comodidade e segurança”, explicou.

O esquema operacional especial terá início às 17h, com a saída dos ônibus dos bairros com destino ao estádio. Após a disputa, os veículos sairão às 20h30 do Almeidão seguindo aos bairros.

As seis linhas são: Colinas do Sul (116), Bairro das Indústrias (104), Valentina/Paratibe (118), Mangabeira/Cidade Verde (229), Mangabeira/Pedro II (303) e Altiplano (401). Além destas, também serão mantidas viagens das linhas Altiplano (401) e Mangabeira/Rangel (203) do estádio ao Terminal de Integração do Varadouro (TIV).

A Semob-JP lembra ainda que além desta operação especial, será mantida a programação com funcionalidade das 38 linhas que, normalmente, circulam aos domingos. Para ter detalhes sobre todos os itinerários e horários dos ônibus, basta acessar o site servicos.semobjp.b.gov.br.

Campinense vence Atlético-CE por 3 a 1 e está na final da Série D

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O Campinense está na final da Série D. A Raposa venceu o Atlético-CE por 3 a 1, no Amigão, neste sábado. Com dois gols de Marcos Nunes e um de Anselmo.

Se enganou quem pensou que a burocracia dos primeiros minutos de jogo se estenderia durante a primeira etapa. Campinense e Atlético-CE fizeram um jogo aberto, buscaram o gol na maior parte do tempo e movimentaram bem o confronto. Os dois bons primeiros momentos do jogo aconteceram com os mandantes. Primeiro com um chutaço de Marcelinho de fora da área, aos seis minutos, depois com Matheus Régis, que finalizou dentro da grande área e exigiu linda defesa de Carlão, aos 10 minutos. Oito minutos depois, Ewerton Potiguar recebeu bom passe de Erick Pulga, avançou e chutou com força. Ítallo, porém, interceptou para o Rubro-Negro e foi providencial. No lance seguinte, Anselmo recebeu assistência de Fábio Lima e finalizou com força dentro da pequena área para abrir o placar para a Raposa. Aos 32 minutos, a Águia empatou a partida com Erick Pulga, após uma linda jogada ensaiada. Após os tentos marcados, o duelo seguiu aberto e intenso por parte dos dois times.

O ritmo do segundo tempo caiu. O intervalo serviu para que os treinadores estudassem bem o cenário da partida e se blindassem de grandes perigos na etapa final. Porém, dos mais comedidos, o Campinense começou melhor. No entanto, a chance de maior perigo aconteceu em um chute de fora da área de Filipe Ramon, aos nove minutos, que foi defendido por Carlão. Como a técnica não foi tão nítida nos 45 minutos finais, o jogo se resolveu no detalhe. Aos 33 minutos, Dione cruzou a bola na área. Marcos Nunes, no segundo pau, mergulhou e, de cabeça, marcou o gol que colocou a Raposa na final da Série D do Brasileiro. Nos acréscimos, o camisa 23 aproveitou contra-ataque e sacramentou a vaga rubro-negra na final com um bonito gol.

 

Boletim: Paraíba registra 204 casos e sete novos óbitos por Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, neste sábado (30), 204 casos de covid-19. Entre os confirmados hoje, 16 (7,84%) são moderados ou graves e 188 (92,16%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 445.866 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.197.163 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 07 novos óbitos desde a última atualização, dos quais três ocorreram nas últimas 24h. Os óbitos registrados neste boletim aconteceram entre os dias 12 e 29 de outubro, sendo um em hospital privado e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 9.418 mortes. O boletim registra ainda um total de 338.512 pacientes recuperados da doença.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-SUS Notifica, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 30/10/2021, sujeitos à alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até este sábado, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre os residentes dos municípios de Cachoeira dos Índios (1); Campina Grande (1); Conde (1); Cuité (1); Esperança (1) e João Pessoa (2). As vítimas são 03 homens e 04 mulheres, com idades entre 54 e 97 anos. Diabetes, hipertensão e cardiopatia foram as comorbidades mais frequentes.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 23%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 28%. Em Campina Grande, estão ocupados 14% dos leitos de UTI adulto e no sertão 37% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 09 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 123 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI, a aplicação de 4.978.042 doses. Até o momento, 2.942.801 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 1.903.268 pessoas completaram os esquemas vacinais, onde 1.839.564 tomaram as duas doses e 63.704 utilizaram imunizante de dose única. Sobre as doses adicionais, foram aplicadas 6.385 em pessoas com alto grau de imunossupressão e 125.588 doses de reforço na população com idade a partir de 60 anos. A Paraíba já distribuiu um total de 5.801.312 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Auxílio Brasil terá reajuste abaixo de 20% e fila de espera só acaba em dezembro

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O valor médio do benefício do Auxílio Brasil, novo programa social que vai substituir o Bolsa Família, será corrigido em 17,84% em novembro, mas a ampliação do número de beneficiados está prevista somente para o mês de dezembro — quando novas famílias serão incorporadas e a chamada “fila de espera” será zerada. As informações são do Ministério da Cidadania.

Com isso, a correção do benefício médio ficará abaixo do anunciado pelo ministro da Cidadania, João Roma. Na semana passada, ele havia informado que o Auxílio Brasil teria um reajuste permanente de 20% em relação aos valores pagos no Bolsa Família, que foi revogado.

O governo também informou que o valor de R$ 400, transitório, começará a ser pago somente em dezembro. Mas acrescentou que a diferença registrada em novembro entre o benefício permanente e o valor transitório, de R$ 400, será complementado em dezembro de forma retroativa.

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, afirmou nesta semana que o Auxílio Brasil — programa que vai substituir o Bolsa Família — custará em torno de R$ 84,7 bilhões em 2022.

Fila de espera

Segundo o Ministério da Cidadania, a ampliação do número de contemplados pelo novo programa social, para 17 milhões de famílias, será feita somente em dezembro. No próximo mês, a base de beneficiários continuará em 14,7 milhões de famílias.

Com o aumento do número de famílias beneficiadas no último mês de 2021, acrescentou a pasta, a expectativa é de zerar a chamada “fila de espera” que havia no Bolsa Família – ou seja, pagar o benefício a quem já tem direito mas não está recebendo.

“Em dezembro, o Auxílio Brasil será ampliado para 17 milhões de famílias, o que representa mais de 50 milhões de brasileiros ou um quarto da população. Com isso, será zerada a fila de espera de pessoas inscritas no Cadastro Único e habilitadas ao programa”, informou o Ministério da Cidadania, por meio de nota.

O último dado do governo sobre a fila de espera do antigo Bolsa Família é de abril deste ano, quando ela somava, segundo o Ministério da Cidadania, 423.851 famílias.

Porém, de acordo com levantamento da Câmara Temática da Assistência social do Consorcio Nordeste, que reúne governadores da região, a fila do Bolsa Família estava em 2,4 milhões de famílias em julho deste ano, das quais 907 mil no Sudeste e 881 mil no Nordeste.

Perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil

Como deverá funcionar o Auxílio Brasil?

Haverá nove modalidades no novo programa social. Os valores de cada modalidade, e o número de beneficiados por cada uma delas, ainda não foram anunciados.

Três benefícios vão formar o “núcleo básico” do programa:

  1. Benefício Primeira Infância: para famílias com crianças de até 3 anos incompletos. O benefício deverá ser pago por criança nessa faixa etária e o limite será de cinco benefícios por família.
  2. Benefício Composição Familiar: para famílias que tenham gestantes ou pessoas de 3 a 21 anos de idade — atualmente, o Bolsa Família limita o benefício aos jovens de até 17 anos. O governo diz que o objetivo é incentivar esse grupo adicional a permanecer nos estudos para concluir pelo menos um nível de escolarização formal. O limite também será de cinco benefícios por família.
  3. Benefício de Superação da Extrema Pobreza: esse benefício entra em cena quando, após computadas as “linhas” anteriores, a renda mensal per capita da família ainda estiver abaixo da linha de extrema pobreza. Neste caso, diz o governo, não haverá limitação relacionada ao número de integrantes do núcleo familiar.

Os outros seis benefícios já serão pagos à base atual do Bolsa Família, segundo o Ministério da Cidadania, são os seguintes:

  • Auxílio Esporte Escolar: destinado a estudantes com idades entre 12 e 17 anos incompletos que se destaquem nos Jogos Escolares Brasileiros e já sejam membros de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil. O auxílio será pago em 12 parcelas mensais ao estudante e em parcela única à família do estudante, diz o Ministério da Cidadania.
  • Bolsa de Iniciação Científica Junior: para estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas e que sejam beneficiários do Auxílio Brasil. A transferência do valor será feita em 12 parcelas mensais. Não há número máximo de beneficiários por núcleo familiar.
  • Auxílio Criança Cidadã: segundo o Ministério da Cidadania, será direcionado ao responsável por família com criança de zero a 48 meses incompletos que consiga fonte de renda, mas não encontre vaga em creches públicas ou privadas da rede conveniada. O valor será pago até a criança completar 48 meses de vida, e o limite por núcleo familiar ainda será regulamentado.
  • Auxílio Inclusão Produtiva Rural: pago por até 36 meses aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único. No primeiro ano, após carência de três meses, o pagamento será condicionado à doação de alimentos para famílias em vulnerabilidade social atendidas pela rede de educação e assistência social. Os municípios terão de firmar termo de adesão com o Ministério da Cidadania.
  • Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: quem estiver na folha de pagamento do programa Auxílio Brasil e comprovar vínculo de emprego formal receberá o benefício. O recebimento é limitado a um auxílio por família.
  • Benefício Compensatório de Transição: para famílias que estavam na folha de pagamento do Bolsa Família e perderem parte do valor recebido na mudança para o Auxílio Brasil. Será concedido no período de implementação do novo programa e mantido até que o valor recebido pela família seja maior que o do Bolsa Família ou até que não se enquadre mais nos critérios de elegibilidade.

Do G1.

Covid-19: PMJP imuniza mais de 10 mil pessoas no mutirão de vacinação

A Prefeitura de João Pessoa realizou, entre sexta-feira (29) e sábado (30), mais um mutirão de vacinação contra a Covid-19. E o resultado foi um sucesso: 10.112 pessoas foram imunizadas ao longo das mais de 23 horas da ação, que aconteceu de forma ininterrupta nos postos do tipo drive-thru.

Com os imunizantes aplicados no mutirão, João Pessoa chegou a marca de 1.120.059 doses aplicadas em sua campanha de vacinação, que é reconhecida como uma das mais eficientes do Brasil.

“O mutirão foi um sucesso. O nosso intuito ao estender o horário foi facilitar para quem tem algum tipo de dificuldade para se vacinar no horário habitual, seja por conta de trabalho ou outro compromisso. E conseguimos imunizar mais de 10 mil pessoas. Então, ficamos muito satisfeitos”, destacou o chefe da Seção de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Fernando Virgolino.

Por conta do feriadão, a vacinação estará suspensa deste sábado até a próxima terça-feira (2). O serviço será retomado a partir da próxima quarta-feira (3), com vários postos disponíveis para a população receber qualquer uma das doses do imunizante contra a Covid-19. Em breve a programação será divulgada no site e redes sociais oficiais da Prefeitura de João Pessoa.

“É importante que a população compareça para completar o ciclo vacinal para se proteger das variantes do vírus. A partir de quarta-feira retomaremos a vacinação com D1, D2 e D3 em vários postos”, concluiu Fernando Virgolino.

Catarata: Opera Paraíba inicia mutirão de cirurgias no Hospital de Clínicas

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O aposentado Cícero Gomes, de 68 anos, morador da cidade de Massaranduba, já não conseguia enxergar bem quando recebeu o diagnóstico de catarata. A solução era uma cirurgia. E, na manhã deste sábado (30), ele conseguiu realizar o procedimento. O paciente é um dos contemplados do mutirão de cirurgias oftalmológicas do programa Opera Paraíba, que está acontecendo até a próxima terça-feira (02).

“Eu enxergava tudo embaçado e o médico disse que o único jeito era eu fazer a cirurgia. Graças a Deus, fiz e já estou indo pra casa”, disse o aposentado.

Durante os quatro dias, o mutirão vai beneficiar 250 paraibanos que aguardavam na fila pelo procedimento. O funcionário público Severino Santos, de 51 anos, do município de Guarabira, também é um deles. Prestes a entrar no centro cirúrgico, ele fez questão de agradecer pela oportunidade.

“Eu gostaria de agradecer ao governador pelo empenho, por essa caravana de cirurgias e à equipe de profissionais do Hospital de Clínicas, que me atendeu muito bem”, disse.

De acordo com o diretor geral do Hospital de Clínicas, o médico Jhony Bezerra, a proposta é ampliar a quantidade de procedimentos na unidade a partir de novembro. “Estamos realizando até terça-feira, esse mutirão de cirurgias de catarata, beneficiando 250 paraibanos, e queremos chegar a 900 cirurgias eletivas por mês, entre outras especialidades. O importante é diminuir a fila de espera no estado”, explicou.

Após a retomada do programa, em agosto, mais de 2.800 cirurgias de catarata já foram realizadas no estado pelo Opera Paraíba.

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