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Filiação de João Azevêdo ao MDB será pautada no partido, diz Raniery

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O vice-líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Raniery Paulino (MDB) afirmou, nesta sexta-feira (15) em entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop, que se fosse presidente do partido, estaria fazendo “uma costura para atrair” o governador João Azevêdo (Cidadania) à legenda. Ele ainda revelou que na próxima reunião da Executiva, o assunto será pautado.

De acordo com o parlamentar, João Azevêdo pode ter complicações à respeito de seu partido em nível nacional, já que há uma discussão de que o PV e Cidadania podem caminhar juntos em 2022.

Sobre as intenções para a disputa do ano que vem, Raniery afirmou que não houve pretensão de Veneziano lançar candidatura ao Governo do Estado, mas se tivesse, seria legítimo.

“Se existe essa postulação, acho legítimo. Quem não tem direito de ser candidato? Eu também tenho, mas estaria isento. Agora, que essa instabilidade é ruim, é. A possibilidade para candidatura de Veneziano nunca foi tratada em reunião de Executiva que participei”, afirmou.

O parlamentar ressaltou que deseja ver Veneziano no comando do Executivo estadual um dia, mas em 2022 já tem o compromisso com João Azevêdo.

Assista:

Covid-19: Paraíba confirma mais três óbitos e 211 infectados nas últimas 24h

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta sexta (15), 211 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 18 (8,53%) são moderados ou graves e 193 (91,47%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 443.505 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.191.230 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 03 novos óbitos desde a última atualização, todos ocorridos nas últimas 24h e em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 9.364 mortes. O boletim registra ainda um total de 336.110 pacientes recuperados da doença.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-SUS Notifica, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 15/10/2021, sujeitos à alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta sexta, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre os residentes dos municípios de Fagundes (1); João Pessoa (1) e Sousa (1). As vítimas são 01 mulher e 02 homens, com idades entre 54 e 87 anos. Doença respiratória foi a comorbidade mais comum e um não tinha comorbidade.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 23%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 30%. Em Campina Grande, estão ocupados 19% dos leitos de UTI adulto e no sertão 31% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 13 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 127 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI, a aplicação de 4.558.369 doses. Até o momento, 2.906.161 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 1.609.161 completaram os esquemas vacinais, onde 1.546.293 tomaram as duas doses e 62.868 utilizaram imunizante de dose única. Sobre as doses adicionais, foram aplicadas 2.455 em pessoas com alto grau de imunossupressão e 40.089 doses de reforço na população com idade a partir de 60 anos. O SI-PNI, que informa sobre as doses aplicadas, está fora do ar, portanto os dados de vacinação não foram atualizados neste boletim. A Paraíba já distribuiu um total de 5.459.115 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

CPI deve pedir indiciamento de Bolsonaro, filhos do presidente, ministros e ex-ministros

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TV Globo apurou que o relatório final da CPI da Covid deve pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por 11 crimes na condução da pandemia. Ministros, ex-ministros e filhos do presidente também devem ser responsabilizados por crimes relacionados ao enfrentamento da Covid-19.

Em quase seis meses de CPI, os senadores interrogaram 59 pessoas. As mais de mil páginas do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) devem trazer o “Raio X” dos comportamentos e atitudes do presidente Jair Bolsonaro e de três de seus filhos, de ministros e ex-ministros durante a pandemia, além de vários outros investigados.

O documento deve apontar 11 crimes que teriam sido cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro:

  1. Epidemia com resultado de morte;
  2. Infração de medida sanitária preventiva;
  3. Charlatanismo;
  4. Incitação ao crime;
  5. Falsificação de documento particular;
  6. Emprego irregular de verbas públicas;
  7. Prevaricação;
  8. Genocídio de indígenas;
  9. Crime contra a humanidade;
  10. Crime de responsabilidade – por violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo;
  11. Homicídio comissivo por omissão no enfrentamento da pandemia.

O relatório também deve pedir os seguintes indiciamentos:

  • senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ): advocacia administrativa; incitação ao crime; improbidade administrativa;
  • deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): incitação ao crime;
  • vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ): incitação ao crime;
  • Três ministros do governo Bolsonaro: Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e Wagner Rosário (Controladoria Geral da União);
  • Dois ex-ministros: Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

O relatório será lido na próxima terça-feira (19), e a previsão é de que a votação seja na quarta (20).

Se aprovado pela maioria dos senadores da CPI, o relatório será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá a tarefa de conduzir as investigações sobre os indiciados com foro privilegiado, como o presidente Bolsonaro, ministros e parlamentares federais.

O relatório ainda será encaminhado para a primeira instância do Ministério Público Federal dos estados, que terão a tarefa de levar à frente as apurações que envolvem outros indiciados.

Cópias das investigações serão encaminhadas também para Polícia Federal e Receita Federal, além do Tribunal Penal Internacional, por causa das acusações de genocídio de indígenas e crimes contra a humanidade.

Versões

Saiba abaixo o que dizem os citados:

Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto.

O senador Flávio Bolsonaro afirmou que as acusações contra ele e o governo não têm base jurídica e não fazem sentido.

Os demais citados foram procurados, mas não tinham respondido até a última atualização desta reportagem.

Do G1.

Caso Alph: veja detalhes da investigação que levou aos acusados de matar estudante

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O estudante de filosofia Clayton Tomaz de Souza, mais conhecido como Alph, foi morto com um tiro na cabeça e levado até o local onde seu corpo foi encontrado, no dia 8 de fevereiro de 2020, conforme inquérito da Polícia Civil. O g1 teve acesso ao inquérito policial do caso e à denúncia do Ministério Público da Paraíba contra Selena Samara Gomes da Silva e Abraão Avelino da Fonseca, suspeitos do assassinato. A morte teria sido motivada, segundo a investigação, por um suposto triângulo amoroso, pois Selena teria envolvimento com Alph e também com Abraão.

Conforme a denúncia do Ministério Público, Selena e Abrão levaram a vítima até a comunidade do Aratú, em Mangabeira, local onde Abraão residia, efetuaram um disparo de arma de fogo em Clayton, ocasionando sua morte. A investigação considerou depoimentos, quebra de sigilos telefônicos e exames periciais.

Consumado o homicídio, colocaram o cadáver no porta-malas do carro de Selena e o abandonaram em um terreno, próximo à praia de Gramame.

A promotoria afirma que existem indícios suficientes de autoria e prova inconteste do crime de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

De acordo com o delegado Alexandre Fernandes, que investigou o caso, depoimentos apontaram que Alph foi visto pela última vez com os dois acusados. Ele informou que o carro de Selena ficou desaparecido por um período e só apareceu aproximadamente 10 dias após terem localizado o corpo.

O veículo foi abandonado nas proximidades da casa da acusada e tinha sido lavado. No entanto, a perícia encontrou vestígios de sangue no porta-malas.

O que diz a defesa

A defesa de Abraão respondeu nos autos do processo que a ligação de Abraão com o caso se deu a partir de uma denúncia anônima, o que não constitui “elemento de prova de autoria delitiva”. Além disso, a defesa alega que o reconhecimento fotográfico não respeitou o ordenamento jurídico e que não constitui evidência segura, uma vez que efeitos do “esquecimento”, “emoções” e “sugestões vindas de outras pessoas” “podem gerar falsas memórias”.

Procurado pelo g1, o advogado de Abraão, Roberto Paiva de Mesquita, informou que “no momento não tem nada a declarar sobre o caso”, e que só vai fazer isso no fim da instrução processual.

A defesa de Selena disse nos autos que a quantidade de sangue encontrada no porta-malas não corresponde ao que poderia haver no caso de “uma pessoa atingida por um tiro na cabeça”.

Ao g1, a defesa também contesta a hipótese de triângulo amoroso e afirma que Alph e Selena nunca tiveram um relacionamento romântico. “Eles tinham um relacionamento de amizade muito intensa, mas não eram namorados nem ficantes. Selena teve um relacionamento com Abraão por algum tempo, mas na época do fato, não estavam mais juntos”, explicou a advogada Sarah Maciel.

A defesa de Selena disse ao g1 que a cliente é inocente e que “no momento oportuno, durante a instrução processual, os fatos serão esclarecidos”.

O desaparecimento

O registro oficial do de desaparecimento Alph foi feito no dia 10 de fevereiro, quando sua irmã, Alexsandra Tomáz, registrou um Boletim de Ocorrência (BO). Na ocasião, ela declarou que seu irmão estava desaparecido desde o dia 6 de fevereiro e que o mesmo tinha problemas depressivos. No dia do registro, o corpo já havia sido encontrado, mas estava sem reconhecimento.

A irmã da vítima ainda declarou que no dia do desaparecimento, ele teria mantido contato com uma amiga, Selena, e que esta teria dito que Alph disse a ela “que iria sumir, não informando seu paradeiro”.

A mãe de Alph, Genoveva Tomáz, informou que no dia 13 de fevereiro veio até João Pessoa com seu marido, e em seguida foram até Recife com Selena, pois receberam informações de que Alph estaria na casa de um amigo.

Durante seu depoimento, a mãe da vítima ainda relatou que Selena afirmou que a última vez que Alph esteve com ela foi no dia 5 de fevereiro, quando deixou o estudante na esquina da casa onde ele morava.

O inquérito policial, que baseou a acusação, aponta que o corpo do estudante foi encontrado no dia 8 de fevereiro de 2020, na mata localizada às margens do acesso para a Praia de Gramame, por volta das 16h30.

Entretanto, ele só veio a ser reconhecido no dia 17 de fevereiro, data também que o celular de Selena deixou de ser rastreável pela polícia.

No dia 27 de fevereiro, a mãe de Selena registrou um Boletim de Ocorrência, informando o desaparecimento da filha. Segundo o BO, no dia 14 de fevereiro, a mulher foi procurada pelo ex-marido, pai de Selena, afirmando que não sabia sobre o paradeiro da filha que morava com ele.

No dia 20 de fevereiro, Selena telefonou para a mãe dizendo que estava precisando da cópia da chave do carro e que deveria ser enviada para a cidade de Petrolina, em Pernambuco. No entanto, a mãe conta no BO que não conseguiu enviar a chave, uma vez que já havia encerrado o horário de expediente dos correios.

No dia 24 de fevereiro, ela foi à casa de Selena, encontrando o carro estacionado na frente, no entanto não sabe informar quem deixou o veículo no local.

Em depoimento, o pai de Selena informou a polícia que o carro apareceu na frente de sua casa no dia 26 de fevereiro e que não viu quem deixou veículo. Ele também afirma que Selena convivia com uma pessoa chamada Abraão, que reside em Mangabeira, e que a filha sempre brigava com ele, mas voltava a conviver.

As testemunhas

A Polícia Civil conseguiu um deferimento da cautelar de quebra do sigilo telefônico. Conforme o inquérito, visto que os celulares dos dois estavam em localizações próximas, no bairro do Castelo Branco, foi possível comprovar que Alph e Selena passaram as noites do dia 5 e 6 de fevereiro na residência do estudante.

Outro detalhe que chamou atenção da polícia é que a última localização de ambos, no dia 6 de fevereiro, coincide com a área da Comunidade do Aratú.

Uma das testemunhas afirmou que, na noite do dia 6 de fevereiro, viu Alph com Selena e um homem na calçada da residência da vítima. Os três estavam se preparando para sair de carro, e o estudante parecia “tenso”, conforme depoimento.

Outra testemunha disse à Polícia que viu o carro de Selena, um Toyota Etios, estacionado em frente ao prédio onde Alph residia, no dia 6 de fevereiro.

Dessa forma, o inquérito concluiu que a última vez que a vítima foi vista foi justamente com Selena e este outro homem, que mais tarde foi reconhecido por uma das testemunhas como sendo Abrão.

Um exame realizado no corpo de Alph, que foi encontrado no dia 8, constatou que a morte aconteceu aproximadamente 48 horas antes, ou seja, no dia 6, última data quando a vítima foi vista com vida.

Os vestígios no carro

O carro de Selena só apareceu 10 dias após terem encontrado o corpo de Alph. O veículo foi localizado estacionado na frente da casa do pai da mulher.

Conforme um laudo pericial, foi detectada a presença de sangue humano no porta-malas e em uma camiseta encontrada no interior do automóvel. Entretanto, o exame de DNA foi inconclusivo para identificar de quem seriam os vestígios.

Apesar de prejudicado o exame de DNA, o inquérito afirma que a vítima teria sido transportada depois de morta até o local onde seu corpo foi encontrado.

Vestígios encontrados no carro de Selena Samara, suspeita de matar o estudante da UFPB, Alph. Na foto: Material biológico no porta-inalas do veículo; uma blusa preta e um formulário de contrato de serviço feito por Samara, com uma mancha semelhante as manchas encontradas na mala. — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Vestígios encontrados no carro de Selena Samara, suspeita de matar o estudante da UFPB, Alph. Na foto: Material biológico no porta-inalas do veículo; uma blusa preta e um formulário de contrato de serviço feito por Samara, com uma mancha semelhante as manchas encontradas na mala. — Foto: Reprodução/Polícia Civil

A denúncia anônima

No dia 18 de fevereiro, a polícia recebeu uma denúncia anônima, informando que Selena estaria mantendo um relacionamento amoroso com a vítima e com um traficante da Comunidade do Aratú, conhecido como Abraão, e que esta teria sido a motivação do crime.

De acordo com a denúncia, Selena e Alph tinham um relacionamento há pelo menos um mês e treinavam juntos jiu-jutsu na mesma academia. A mulher mantinha, ao mesmo tempo, um relacionamento de 10 anos com Abraão.

Constou também nessa denúncia a informação que Selena iria se mudar para não depor sobre a morte de Alph e que, dias antes do crime, ela e a vítima estavam em um bar no Castelo Branco, onde Abraão também se encontrava, mas teria ficado separado dos dois, os observando.

Abraão foi solicitado para ser ouvido pela polícia, mas não apareceu na ocasião. Quem compareceu foi seu pai, acompanhado de um advogado. Depois disso, Abrão não se apresentou.

Assim, de posse dessa informação, a polícia conseguiu através das redes sociais uma foto de Abraão. Uma das testemunhas reconheceu o homem como sendo a terceira pessoa vista com a vítima e Selena na suposta noite do crime, 6 de fevereiro de 2020.

A mãe de Selena também reconheceu a fotografia de Abraão como sendo a pessoa com quem sua filha convivia.

Abraão já respondeu a processos por tráfico de drogas e violência doméstica. Conforme a polícia, ele residia na Comunidade do Aratú na época do fato.

À polícia, o pai de Alph, André Sousa, também prestou depoimento. Segundo o inquérito, ele afirmou que uma amiga do filho, conhecida como Selena, entrou em várias contradições ao tentar justificar o desaparecimento da vítima.

Quando esteve com sua esposa em Recife, para falar com um amigo de Alph, ele teria gritado com Selena para ela falar o que sabia sobre o caso.

Desta forma, pelo conjunto de indícios, incluindo os depoimentos das testemunhas, a localização dos celulares de vítima e suspeitos, e os vestígios no carro de Selena, a polícia concluiu que ela e Abrão foram os autores do homicídio.

Determinação de prisão preventiva

A Justiça da Paraíba determinou a prisão preventiva de Selena Samara Gomes da Silva e Abraão Avelino da Fonseca. Segundo os autos, Abraão Avelino da Fonseca seria amigo da vítima. O g1 teve acesso à decisão da juíza Andréa Carla Mendes Galdino na quarta-feira (13). Os dois acusados estão foragidos.

De acordo com a decisão, que saiu em junho, o pedido de prisão veio após a análise das provas periciais e dos depoimentos coletados.

Conforme o processo, Selena e Abraão mataram Alph e em seguida descartaram o corpo na estrada que dá acesso à praia de Gramame.

Na época do crime, estudantes da UFPB denunciaram o suposto desaparecimento de Selena, dita por alguns como companheira de Alph. No entanto, o delegado Alexandre Fernandes confirmou a ligação entre os estudantes, mas não que os dois eram um casal. Já a família de Alph, negou que eles tivessem um relacionamento.

Em setembro, as defesas dos dois acusados tentaram derrubar o pedido de prisão preventiva, mas a Justiça não atendeu nenhuma das solicitações. A juíza inclusive marcou a audiência de instrução e julgamento para o dia 16 de novembro.

Ao g1, a mãe de Alph, Genoveva Tomaz de Sousa, informou que não tinha conhecimento da decisão até então e preferiu não se posicionar sobre o caso. Ela não confirma a relação amorosa entre Alph e Selena, nem a suposta amizade entre seu filho e o outro suspeito do assassinato, Abraão.

Investigação da segurança da UFPB

Natural de Arcoverde, interior de Pernambuco, Clayton morava em João Pessoa desde 2014, quando foi aprovado no curso de filosofia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Estudante ativo, integrou o Centro Acadêmico do curso por três anos, assim como o Diretório Central dos Estudantes (DCE), o Conselho Superior Universitário (Consuni) e a comissão da revisão estatutária da UFPB (Estatuinte) pelo CCHLA (Centro de Ciências Humanas Letras e Artes).

Alph falava sobre perseguições constantes dentro da universidade e chegou a publicar nas redes sociais denúncias sobre a equipe de segurança da UFPB. Em uma das publicações, citou que estava sendo ameaçado por um dos seguranças terceirizados da universidade.

As denúncias começaram em 2016 e foram encaminhadas ao Ministério Público Federal.

No dossiê, foram relatadas violências físicas, psicológicas, racistas, de gênero e sexualidade cometidas por parte de funcionários terceirizados e servidores da UFPB contra alunos da universidade, incluindo Alph.

A investigação da polícia acerca da morte do estudante colheu depoimentos e fez a quebra do sigilo telefônico de um dos servidores da guarda da universidade que Alph alegava ter atritos.

A partir de um estudo com relação aos eventos de conexão gerados pelo aparelho celular do vigilante foi visto que, justamente no último dia que a vítima foi vista com vida pelas testemunhas, saindo de sua casa, na companhia de Selena e Abraão, entre 18h e 19h, o segurança se encontrava no Bairro das Indústrias, onde reside. Assim, se concluiu que ele não esteve na região onde a vítima foi vista pela última vez.

Dessa forma, a polícia concluiu que encontrado nenhum indício de conexão que justificasse a continuidade do inquérito nessa linha.

Existia um procedimento em curso, aberto em setembro de 2019 no Ministério Público Federal. Este procedimento estava em sigilo, até que as investigações da Polícia Civil fossem concluídas.

Ao g1, o procurador José Godoy informou que procedimento foi arquivado a partir do desfecho da investigação pela Polícia Civil e da denúncia pelo Ministério Público do Estado.

Apesar disso, o procurador disse que outras denuncias têm chegado. O MPF informou que existe um procedimento com denúncias, mas tem caráter sigiloso e mais detalhes não podem ser revelados.

Do G1.

Homossexual parte pra cima de homofóbico que xingou amiga trans de “viadinho”

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Um grupo de amigos LGBT que passava o feriado no Balneário Camboriú (SC) foi vítima de ataques homofóbicos. Todo o desenrolar da situação foi gravado por eles em vídeo.

Ao Metrópoles, a artista drag Pikineia revela que eles estavam andando pelos arredores da roda gigante da cidade, quando pararam para bater um retrato. “Na hora que tirei a foto, a gente ouviu um homem gritando para sair da frente e falou: ‘Senão vou te dar um chute na bunda que vai parar na lua’”, conta a artista.

Quando tirava a foto, Pikineia utilizava um recurso que grava segundos antes e depois do momento em que o clique é feito, inclusive o áudio. Por conta do recurso, foi possível captar o momento dos insultos.

O agressor continuou a ter o grupo de amigos como alvo de suas ofensas odiosas. Gabriel Nunes, que é gay, decidiu tirar satisfação com o homem. “Eu fui até ele, tirei satisfação e, mesmo assim, ele continuou xingando de viadinho”, explica.

Gabriel imobilizou e derrubou o agressor no chão que, mesmo assim, levantou e continuou xingando. Mas, depois foi embora com medo.

“Nunca briguei na minha vida por nada, nunca sofri homofobia. Chorei horrores, mas sempre vou lutar contra a homofobia”, diz Gabriel.

Do Metrópoles.

Raniery Paulino diz que será pacificador em atrito entre João e Veneziano

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O vice-líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Raniery Paulino (MDB) afirmou, em entrevista ao programa F5 da 89 Rádio Pop, que a situação entre o governador João Azevêdo (Cidadania) e a secretária Ana Cláudia Vital, esposa do senador do MDB, Veneziano Vital do Rêgo foi um “cisco”. Na última sexta-feira (8), em Campina Grande, ela deixou a agenda do governador.

“Não vou fazer nenhuma censura pública ao comportamento dela ou a fala do governador, porque estou na posição de pacificar, se faço qualquer censura, então perco essa posição de buscar fazer a mediação”, declarou.

Em relação à formação de chapas na legenda, Raniery destacou que a instabilidade política afugenta, ao invés de atrair pessoas para filiação e disputa ao cargo de deputado federal, que conforme ele, ainda não há nomes. “Estou preocupado com essa situação”, revelou.

Ao comentar sobre a defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) ao senador Veneziano, após a polêmica da agenda com João, Raniery afirmou que com o petista “não dá”.

“Só admiti a possibilidade de aliança com o governador João Azevêdo porque Ricardo estava fora. Se ele estivesse dentro, eu não estaria nesta aliança”, pontuou.

Estudo aponta subnotificação em 24,6% das mortes por Covid-19 no Brasil

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Levantamento da organização global de saúde Vital Strategies aponta que há subnotificação em 24,6% das mortes no Brasil por Covid-19, entre 19 de abril de 2020 e 27 de setembro de 2021. De acordo com os pesquisadores, contabilizando esses óbitos, o país estaria na marca de 712.858 vítimas pela doença.

O estudo mostra ainda que embora a subnotificação aconteça em todas as idades, ela é proporcionalmente maior na faixa de 0 a 9 anos, chegando a uma correção de 152,8%. A pesquisa utilizou dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), do Ministério da Saúde, que é o principal banco de dados nacional para registro de internações e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

CNN entrou em contato com o Ministério da Saúde, apresentou os dados levantados pela pesquisa e questionou à pasta se pode haver erro nos dados do Governo Federal.

Em nota, o ministério informou que, por ser preliminar, a base de dados da pasta “ainda está em processo de qualificação dos dados por estados e municípios”, que “60% das causas mal definidas ocorreram fora dos estabelecimentos de saúde, condição limitante para o registro das causas que levaram à morte na Declaração de Óbito”, e que “os dados referentes aos anos de 2020 e 2021 são preliminares e estão sujeitos a alterações”.

Com relação aos casos de subnotificação em crianças, a pasta afirmou ainda que “nos casos de menos de 9 anos de idade não há evidências de aumento no número de óbitos por causas mal definidas nos anos atingidos pela pandemia de Covid-19”.

Após o resultado do estudo, a infectologista e assessora técnica sênior da Vital Strategies, Fátima Marinho, disse ter sugerido ao Ministério da Saúde a criação de um conselho para revisar os atestados de óbitos com causas definidas como “código garbage”, que são: septicemia, neoplasia, hipertensão, embolia pulmonar e insuficiência cardíaca. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), na quinta-feira (7), o Brasil passou a marca de 600 mil mortes causadas pelo coronavírus.

O grupo de pesquisadores da Vital Strategies concluiu que apesar de a subnotificação de óbitos no país ter sido verificada em todas as idades, ela é bem maior entre 0 a 9 anos, chegando a 152,8% mais casos.

De acordo com os dados do estudo, até 27 de setembro de 2021, o Brasil contabilizou 3.436 mortes por Covid-19 entre bebês e crianças (0 a 9 anos), sendo 2.924 entre menores de 5 anos. As estimativas oficiais do Ministério da Saúde, sem os dados corrigidos pela Vital Strategies, registram 1.359 mortes entre os menores até 10 anos e 1.113 entre crianças com até 5 anos.

O pesquisador em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, concorda que em crianças a subnotificação é maior como proposto pelo estudo apresentado pela Vital Strategies, mas aponta algumas ressalvas quanto a magnitude dos casos.

“Sem dúvida nenhuma a subnotificação afeta mais as crianças por conta da dificuldade de realizar coleta adequada, mas é necessário cautela na distribuição dos inconclusivos ou sem informação por conta dos demais vírus respiratórios que voltaram a circular em 2021″, afirmou.

Segundo o especialista, a Covid-19 se mantém como a principal causa de óbitos no país em relação aos vírus respiratórios. Entre as crianças, houve um aumento expressivo de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) em 2021, principalmente nos estados do Centro-Sul.

“Como muitos estados não conseguiram manter essa testagem desde o começo do ano, na metade Centro-Norte é difícil estabelecer o quanto do aumento de casos é Covid não diagnosticada em laboratório e o quanto foi VSR não diagnosticada”, explicou Gomes.

De acordo com Fátima Marinho, antes da pandemia, todo caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) deveria ser reportado ao SIVEP (Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe) e eram usadas quatro categorias de classificação final dos óbitos: influenza, outro vírus respiratório, outra causa, causa não especificada ou ignorada. A partir de fevereiro de 2020, o banco de dados foi modificado para incluir a Covid-19 como uma nova categoria de classificação final para óbitos cujo causa foi a doença e teve a SRAG como complicação.

Com base nesses itens, os pesquisadores trabalharam a partir dos resultados “inconclusivos” ou “sem informação” e afirmam que houve um número de óbitos com classificação “não mencionada” e “inconclusiva” muito acima do esperado em comparação com a média histórica, quando o mundo ainda não havia sido acometido pela pandemia do coronavírus.

Desta forma, os pesquisadores redistribuíram os casos e óbitos de SRAG categorizados como “causa não especificada” ou com classificação final “ausente” para Covid-19, após subtrair os números médios observados para essas categorias em anos anteriores à pandemia (2017 e 2019).

“A racionalidade aplicada foi que praticamente não houve circulação dos vírus de influenza e vírus sincicial em 2020 e 2021 no Brasil. Assim, o aumento de 10 vezes no número de mortes por SRAG não especificado ou foi causado por um outro vírus desconhecido ou pela Covid-19”, explica a infectologista.

Sobre às causas mal definidas nos óbitos, ou seja, com classificação “não mencionada” e/ou “inconclusiva”, o Ministério da Saúde destacou que “nos anos da epidemia de Covid-19 no país, 2020 e 2021, as secretarias municipais e estaduais de saúde passaram a trabalhar na investigação de campo dos óbitos com causas mal classificadas numa situação bastante atípica. As medidas de enfrentamento da doença impuseram restrições ao trabalho das equipes na investigação de campo”.

Já em relação à falta de especificação nos óbitos, a pasta informou que “os casos e óbitos, assim classificado por falta de especificação, podem decorrer de problemas com as amostras, como baixa qualidade, manuseio inadequado, armazenamento inapropriado, transporte inadequado e processamento tardiamente atualizado, prejudicando o diagnóstico”.

Para Fátima Marinho, é necessário que os dados de óbitos no país sejam revisados. Segundo ela, muitas vezes o erro acontece porque os médicos confundem a causa da morte com o agravamento do quadro.

“Há médicos que não certificam corretamente a causa da morte, confundindo o modo de morrer com a causa da morte. Por exemplo, a SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave] não é causa de morte, é o modo de morrer. SRAG é uma complicação de uma doença respiratória grave, causada por vírus da influenza ou pelo novo coronavírus. Covid é a causa da morte”, explica.

“Outras vezes, o médico não tem informação suficiente para certificar corretamente a causa da morte e isso acontece quando a morte ocorre muito rápida, não sendo possível colher exames complementares e histórico clínico. Mas vale lembrar também que o atestado de óbito é algo muito sério e que não relatar a causa da morte real pode se configurar como falsidade ideológica, se isso for intencional”, concluiu a infectologista.

A Vital Strategies atua em 70 países e vem monitorando a cada 15 dias as notificações de mortes causadas por Covid-19 divulgadas em sistemas oficiais de notificação. A organização está revisando os dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

Da CNN.

CPI da Banda Larga recebe representantes da Energisa na Câmara de João Pessoa

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A empresa concessionária de energia elétrica na Paraíba Energisa e os conselhos de usuários das operadoras Claro e Vivo confirmaram a participação na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a qualidade da prestação de serviços de internet banda larga na Capital (CPI da Banda Larga), na próxima segunda-feira (18), às 11h. Ainda foram convidados a participarem da reunião os conselhos das operadoras Oi e Tim.

Segundo a presidente da CPI da Banda Larga, vereadora Eliza Virgínia (Progressistas), a presença dos conselhos de usuários é de grande importância para a apuração. “Eles detém muitas informações precisas sobre a pouca ou nenhuma atenção que as operadoras têm para com os clientes. Vamos saber quais as principais reclamações e quais as principais cláusulas que as operadoras descumprem”, adiantou a parlamentar.

Já com relação à Energisa, a vereadora destacou que vai solicitar explicações sobre cabeamentos, muitas vezes de internet, que são rompidos frequentemente na Capital. “Todas as operadoras precisam dos postes para fazer o cabeamento da internet e vemos, além da desorganização, fios soltos que podem causar danos às pessoas nas ruas. Se a Energisa é detentora dos postes, por que ela não resolve o problema dos fios soltos, que ocasionam até na interrupção dos serviços prestados pelas operadoras?”, questionou Eliza Virgínia.

Para a parlamentar, é preciso saber exatamente até onde vai a responsabilidade da Energisa na questão dos cabos soltos e onde começa a responsabilidade das operadoras em solucionar tais problemas. “Vamos pedir informações e esclarecimentos para que haja a devida regulamentação a respeito desse problema”, afirmou a vereadora salientando que tem um Projeto de Lei em tramitação na Casa que dispõe sobre a obrigação da empresa concessionária de energia elétrica realizar o alinhamento ou a retirada dos fios, cabos e demais equipamentos fixados em postes, que não tenham mais utilidade ou estejam em mau estado de conservação.

JUBs 2021: Paraíba fatura prata no atletismo e bronze no taekwondo e judô

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A Paraíba segue acumulando medalhas nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) que estão acontecendo na cidade de Brasília. No quarto dia de competições, a delegação chefiada pelo professor Roosevelt Barbosa da Nóbrega (Buscapé) conquistou mais uma prata e dois bronzes.

Na manhã desta sexta-feira (15), Danilo Azevedo Cruz, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), subiu no segundo lugar mais alto do pódio ao conquistar a medalha de prata na prova de arremesso de peso do torneio de atletismo paradesportivo.

Essa foi à segunda medalha conquistada pela Paraíba no atletismo paradesportivo dos JUBs 2021. Na quarta-feira (14), Joel Gomes, da UNINASSAU João Pessoa, faturou o ouro na prova do lançamento de disco – classe F46.

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JUBs 2021: Paraíba fatura prata no atletismo e bronze no taekwondo e judô
Danilo Azevedo Cruz (E), da UFCG

Medalhas de bronze

Atleta do campus de Guarabira do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Gleidson Castelo Branco Magalhães Filho, de 26 anos, conquistou o bronze no torneio de taekwondo – categoria até 68 kg. Em sua primeira luta o estudante do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet venceu o adversário por nocaute.

JUBs 2021: Paraíba fatura prata no atletismo e bronze no taekwondo e judô
Gleidson Castelo Branco Magalhães Filho, do IFPB

A outra medalha de bronze conquistada pela delegação paraibana nos JUBs 2021 veio com o judoca Tawan Teodósio Medeiros, da UEPB, na categoria sênior absoluto.

JUBs 2021: Paraíba fatura prata no atletismo e bronze no taekwondo e judô
Tawan Teodósio Medeiros, da UEPB

Esportes coletivos

Na tarde desta sexta, a Paraíba busca vagas às semifinais na Primeira Divisão dos esportes coletivos. No torneio de vôlei masculino, a UNINASSAU João Pessoa enfrenta a UNINASSAU Pernambuco, às 15h. Já os meninos do handebol da UNIESP enfrentam, às 17h, a equipe da Universidade Evangélica de Goiás (UNIEVANGÉLICA-GO).

JUBs 2021: Paraíba fatura prata no atletismo e bronze no taekwondo e judô
Time de handebol masculino da UNIESP

Pelo torneio masculino de futsal da Terceira Divisão, o de time da UNINASSAU João Pessoa encara a Universidade Federal do Acre (UFAC), às 16h. Se vencer, os paraibanos garantem vaga nas seminais da competição.

JUBs 2021: Paraíba fatura prata no atletismo e bronze no taekwondo e judô
Time de futsal masculino da UNINASSAU João Pessoa

Reta final

Os Jogos Universitários Brasileiros 2021 são uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), do Governo do Distrito Federal e da Federação de Esportes Universitários do Distrito Federal (FESU).

Considerada a maior competição do desporto universitário da América Latina, os JUBs seguirão até domingo (17). O evento está reunindo, em Brasília, cerca de 3,5 mil atletas de instituições de ensino superior dos 27 estados brasileiros e do Distrito Federal.

Vitor Hugo assumirá vice-presidência do novo partido União Brasil na Paraíba

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O prefeito do município de Cabedelo, Vitor Hugo, será o vice-presidente do novo partido União Brasil, resultado da fusão do DEM com o PSL.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, nesta sexta-feira (15), ele revelou que o convite foi feito pelo deputado federal Julian Lemos, presidente da sigla no Estado.

“Eu convidei e de pronto foi aceito para que pudesse, junto comigo, expandir esse novo partido chamado União Brasil”, afirmou o deputado.

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