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Após integrantes da banda contraírem Covid, Wesley Safadão pode ter show no Fest Verão cancelado

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O show do cantor Wesley Safadão no Fest Verão Paraíba, que está marcado para acontecer próximo sábado (8), corre o risco de ser cancelado, após parte da banda do artista testar positivo para a Covid-19.

Em comunicado divulgado nas redes socias, neste sábado (1), a assessoria do cantor informou que ele irá cumprir todos os protocolos de segurança, e que Safadão está de quarentena, que tem uma duração de 14 dias a partir da última exposição ou contato com um caso confirmado, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com isso, Safadão só deveria voltar aos palcos após o dia 13 de janeiro, porém a equipe do cantor não confirmou o cancelamento.

Veja comunicado:

Faustão lança o filho como apresentador de TV em sua estreia na Band

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Não, caro leitor, você não bebeu demais. A aparição de Faustão na TV no primeiro minuto de 2022 aconteceu, sim, pela Band, um estranhamento para quem se habituou a vê-lo na tela nas tardes de domingo, por outro canal, há 32 anos.

Na estreia no novo canal, o apresentador logo apresentou Anne Lottermann como parceira de palco. Não alfinetou a Globo, mas, elegantemente, deu a letra sobre a procedência da loira, perguntando quem a convenceu a trocar o jornalismo pelo novo emprego.

“Ela veio pra um lugar que tem sol na vida dela todo dia”, disse Faustão, em referência ao boletim meteorológico que ela apresentava no Jornal Nacional.

A seguir, Fausto trouxe a maior surpresa do programa: o filho João Guilherme surgiu no palco para avisar que estará com ele no comando do novo programa. João admitiu que sempre sonhou em estar na TV e disse que sua mãe, Luciana Cardoso, lhe deu total apoio para tanto.

Com João e Anne, Faustão contou que cada dia da semana do novo programa será reservado a um tema. Tem pizza na segunda-feira e churrasco na sexta. E uma sessão de dança profissional, quadro naturalmente colado à Dança dos Famosos que ele consagrou na tela da Globo.

Faustão não pode aparecer na Band até o fim de 2021, em respeito ao contrato com a Globo. Assim, deixou gravado uma prévia do que será sua nova atração, de segunda a sexta, às 20h30, a partir do dia 17 de janeiro. O programa estreia para valer no mesmo dia em que a Globo lança do BBB 22.

A plateia é uma réplica muito fiel do auditório que víamos na Globo, inclusive com o público vestindo camisetas coloridas cedidas pela produção. Como os espectadores estavam todos colados, sem intervalos entre as cadeiras, uma legenda avisou que todos foram testados e apresentaram atestados de vacina contra a Covid.

“Cada dia é um programa diferente, por isso é uma programação do Faustão de volta à Band, um ano histórico pra Band: a rádio Bandeirantes completa esse ano 85 anos e a Band TV, 55 anos”, disse ele, enaltecendo a programação da emissora, como a Fórmula 1, Cátia Fonseca, Edu Guedes, José Luiz Datena e Milton Neves.

Do Folha de São Paulo.

Wesley Safadão cancela shows após integrantes da banda testarem positivo para Covid-19

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O cantor Wesley Safadão cancelou o show que faria neste sábado (1º) em Itajaí (SC) e em Jurerê (SC), após parte da banda do artista testar positivo para a Covid. A informação foi divulgada em comunicado no perfil do cantor nas redes sociais.

Wesley se apresentou na noite de réveillon no Marina Park Hotel para cerca de cinco mil pessoas. O hotel de luxo é o mesmo onde foi realizada a farofa da GKay, no início de dezembro de 2021. Horas antes, Safadão também fez show em Maceió, no revéillon Celebration.

O mesmo comunicado informa que os integrantes da banda estão cumprindo isolamento e recebendo “todos os cuidados necessários”.

Wesley deve retomar a agenda de shows, que será divulgada posteriormente, após o cumprimento de todo o protocolo necessário para evitar a transmissão da Covid.

Cantor já pegou Covid

Em agosto de 2020, Wesley Safadão informou que tinha sido diagnosticado com Covid. Na ocasião, o cantor precisou adiar participações em programas e um show que faria por meio das redes sociais.

“Graças a Deus estou me sentindo super bem. Não vinha sentindo nada, estou assintomático”, afirmou na época.

Do G1.

Bolsonaro sanciona lei que cria ‘MEI caminhoneiro’

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou na noite de sexta-feira (31) a lei complementar que cria o chamado “MEI Caminhoneiro” para incluir a categoria no modelo de Microempreendedor Individual.

O MEI é uma modalidade simplificada de negócio. Com sua formalização, o trabalhador passa a ter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), pode emitir notas fiscais e ter acesso a benefícios previdenciários.

A lei sancionada permite que os caminhoneiros se inscrevam como MEI ainda que tenham um faturamento maior do que o teto das demais categorias incluídas no regime simplificado.

Para acesso ao MEI, as outras categorias devem ter faturamento anual de até R$ 81 mil. Para o transportador autônomo de cargas, o limite da receita bruta chega a R$ 251,6 mil ao ano.

No caso de início das atividades, o teto para o MEI Caminhoneiro é de R$ 20.966,67 multiplicado pelo número de meses entre o começo da atividade e o último mês do ano.

O valor mensal da contribuição previdenciária dos caminhoneiros que façam parte do MEI será de 12% sobre o salário mínimo.

Isenção de IPI

Também na sexta-feira (31) o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com um veto, a lei que prorroga por cinco anos a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de carros novos por pessoas com deficiência e taxistas.

O trecho vetado afastava a incidência do IPI sobre acessórios que, mesmo não sendo equipamentos originais do veículo, sejam usados para a adaptação dele ao uso por pessoas com deficiência.

Por se tratar de acessórios opcionais, o Ministério da Economia argumentou que a lei criaria outro benefício fiscal, diferente daquele que estava sendo prorrogado.

Nesse sentido, a Economia pediu que o presidente vetasse o trecho porque o Congresso não teria indicado fonte de receitas que cobrisse a nova renúncia fiscal. Sem a fonte para fazer frente ao custo adicional, a Economia afirmou que o governo não estaria respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O IPI zero para a compra de veículos novos por pessoas com deficiência existe desde 1995 e estava programado para terminar em dezembro de 2021. Com a sanção, o benefício se estende até o fim de 2026.

Além de prorrogar a isenção, a lei estende o benefício a pessoas com deficiência auditiva – proposta que havia sido vetada em julho de 2021 pelo presidente.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu o direito à isenção do imposto às pessoas com deficiência auditiva. O projeto torna essa previsão assegurada em lei.

Do G1.

Verão Lovina: primeiro dia tem Léo Santana e Matheus & Kauan, neste domingo

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A programação do primeiro show do Verão Lovina 2022, no dia 02 de janeiro, vem com três grandes shows com artistas nacionais que trazem a mistura de ritmos para animar a estação do ano mais esperada, além da retomada de nosso setor de eventos no Estado.

Os irmãos goianos Matheus e Kauan vão trazer o repertório de sertanejo de hits que tocam nos streams de músicas, aplicativos e rádios de todo país. Donos dos sucessos “Expectativa x Realidade”, “Vagabundo”, “É problema”, ‘Litrão” e a canção “Que sorte a nossa”, lançada em 2015 que os consagraram como novos nomes da música brasileira.

O “Gigante”, Léo Santana estreia no Verão Lovina com toda sua alegria, carisma, talento e muitos hits do pagode baiano.  Além de ser um sucesso nas redes sociais com mais de 16 milhões de seguidores no instagram, onde divide sua rotina, música e muita dança. O público pode esperar as músicas “Revoada”, “Contatinho”, ”Já te esqueci”, “Sentadinha”, “Santinha” entre tantas outras que não deixará ninguém parado.

Mojjo como é conhecido o Gederson Quintino é um dos grandes nomes na cena eletrônica no país, se destacando com parcerias, remixes e presença em grandes festivais do segmento chega a nossa programação. Paulista do interior, começou aos 10 anos de idade como baterista em Ribeirão Preto, em 2011 começou a produzir músicas e hoje, conta com suporte de grandes DJs e produtores do mercado nacional e internacional, como Alok, Vintage Culture, Bhaskar, Cat Dealers, Vinne, Ricci, Cedric Gervais, Don Diablo entre vários outros. Na sua playlist vem hits como o “Love Love” (feat. Gilsons), “Surreal” feat Vitório e Bhaskar, “Todo homem” Zeca Veloso, Bhaskar e Mojjo. 

O local da festa será no Lovina Beach na praia de Ponta de Campina em Cabedelo e para ter acesso a será exigido obrigatoriamente a apresentação do passaporte de vacinação completo (com as duas doses ou dose única), assegurados pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo Ministério Público Estadual (MPE) e assinado pela Prefeitura de Cabedelo e os organizadores do evento.

 Os ingressos são adquiridos online na plataforma Ingresso Nacional e no ponto de vendas no bar e restaurante Fullano Praia em João Pessoa, na Avenida Governador Argemiro de Figueiredo, 1932, Jardim Oceania.

Serviço

Local: Lovina Beach– Rua Vitorino Cardoso, s/n, Ponta de Campina- Cabedelo.

Abertura dos portões: Réveillon, 31/12- 22h / Verão: 02/01, 09/01 e 16/01 – 16h

Ponto de Vendas: Fullano Praia – na Avenida Governador Argemiro de Figueiredo, 1932, Jardim Oceania,João Pessoa.

Vendas Online: https://www.ingressonacional.com.br/busca/lovina

Instagram: @lovinaverao

Próximos shows:

 09/01/2022

Pedro Sampaio. Israel e Rodolfo, Ávine Vinny

16/01/2022

Nattan, Dennis, Felipe Amorim

Salário mínimo em 2022: veja o valor nacional e nos estados

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Começa a valer neste dia 1º de janeiro o novo salário mínimo nacional, de R$ 1.212. O valor representa uma alta de R$ 112, ou 10,18%, em relação aos R$ 1.100 vigentes ao longo de 2021.

O salário mínimo é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – e a expectativa do Ministério da Economia é de que o indicador tenha alta de 10,02% em 2021 (os dados oficiais serão divulgados em 11 de janeiro pelo IBGE). Com isso, será mais um ano sem alta real no salário mínimo.

Para as remunerações vinculadas ao salário mínimo, os valores de referência diário e por hora serão de R$ 40,40 e R$ 5,51, respectivamente.

A maioria dos estados brasileiros segue o valor estabelecido pelo governo federal. Mas alguns estados adotam um piso regional, superior ao valor nacional. Em 2022, cinco estados terão seu próprio salário mínimo: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Veja os valores atuais por estado no final da reportagem.

Evolução do salário mínimo — Foto: Economia g1

Evolução do salário mínimo — Foto: Economia g1

De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 56 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O salário mínimo regional serve de referência, sobretudo, para os trabalhadores do setor privado que pertencem a categorias não contempladas em acordos coletivos ou convenções, como domésticos.

Salário mínimo por estado — Foto: Arte g1

Salário mínimo por estado — Foto: Arte g1

Veja os valores do salário mínimo por estado:

  • Acre: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Alagoas: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Amapá: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Amazonas: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Bahia: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Ceará: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Distrito Federal: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Espírito Santo: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Goiás: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Maranhão: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Mato Grosso: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Mato Grosso do Sul: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Minas Gerais: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Pará: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Paraíba: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Paraná: não segue o valor o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal. Para 2022, o mínimo no estado ainda não foi definido, mas seguirá o índice aplicado ao salário mínimo nacional, o INPC. A estimativa do governo é que o valor, que atualmente é de R$ 1.467,40 a R$ 1.696,20, passará para entre R$ 1.600 e R$ 1.870.
  • Pernambuco: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Piauí: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Rio de Janeiro: não segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal. Ainda não foi definido o piso estadual para 2022. Vigora atualmente o piso adotado em 2019, com faixas de rendimento que vão de R$ 1.238,11 a R$ 3.158,96.
  • Rio Grande do Norte: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Rio Grande do Sul: não segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal. O piso regional, que em 2021 foi de R$ 1.237,15 e R$ 1.567,81, já foi reajustado em dezembro de forma retroativa a outubro e passou para as faixas entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50.
  • Rondônia: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Roraima: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Santa Catarina: não segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal. O piso estadual de 2022 será definido em março e terá reajuste. Vigora atualmente no estado o valor adotado em 2021, com os pisos salariais entre R$ 1.281,00 e R$ 1.467,00.
  • São Paulo: não segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal. Ainda não foi definido o piso estadual para 2022, mas o governo adiantou que não há previsão de reajuste. Vigora atualmente no estado o piso adotado em 2019, com faixas de rendimento que vão de R$ 1.163,55 a R$ 1.183,33.
  • Sergipe: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.
  • Tocantins: segue o valor do salário mínimo fixado pelo decreto federal.

Reajuste para aposentados e pensionistas

Os benefícios do INSS com reajuste começarão a ser pagos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro para aqueles que recebem um salário mínimo. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 1 de fevereiro e os valores serão reajustados com base no INPC consolidado de 2021, que será divulgado pelo IBGE no dia 11 de janeiro.

Do G1.

Fogos de artifício causam incêndio em mata no Cabo Branco, em João Pessoa

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Fogos de artifício lançados durante a virada do ano causaram um incêndio, na madrugada deste sábado (1º), na mata da barreira do Cabo Branco, em João Pessoa. A informação foi confirmada pela equipe do Corpo de Bombeiros, que esteve no local.

De acordo com os Bombeiros, a equipe foi acionada por moradores das redondezas, chegou ao local por volta de 1h e só conseguiu finalizar o trabalho para conter as chamas às 4h20. A área é cercada por prédios residenciais e precisou ser isolada, mas ninguém ficou ferido.

Câmara deve votar legalização dos jogos e cultivo da cannabis em 2022

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A Câmara deverá ser uma trincheira de embates polêmicos em 2022, um ano legislativo reduzido pelas eleições de outubro, o que praticamente inviabiliza a aprovação de propostas econômicas complexas como as reformas administrativa e tributária. No vácuo aberto pela ausência desses temas, tendem a ganhar espaço na pauta projetos de “costumes”, como o de legalização dos jogos, do ensino domiciliar e da liberação do cultivo da maconha para uso medicinal.

Reservadamente, o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não vê possibilidade de as reformas prosperarem no ano que vem. Até mesmo o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), já admitiu que essas matérias só devem votar à lista de prioridades legislativas em 2023.

Nesse cenário, Lira pretende dar celeridade a projetos já aprovados no Senado e, portanto, agora só dependem da chancela dos deputados para virar lei. Ele também está decidido a manter uma pauta própria da Câmara.

Uma das propostas que pode ser analisada na Casa já em fevereiro, quando termina o recesso legislativo, é a legalização dos jogos. Em dezembro, foi aprovada a urgência para o texto, o que lhe dá prioridade na pauta. O projeto é defendido por Lira, mas enfrenta ferrenha oposição da bancada evangélica — o que fez o presidente Jair Bolsonaro prometer a líderes religiosos que vetará o texto, caso ele passe no Congresso.

— A legalização dos jogos não é só pauta de costumes, é uma pauta que dialoga também com retomada de empregos, aumento de arrecadação. Pode haver resistência, mas é possível que caminhe — avalia o líder do DEM, Efraim Filho (PB).

Outro projeto com tramitação avançada é o que o regulamenta o ensino domiciliar (homeschooling), uma bandeira de deputados das bancadas conservadoras. A relatora, Luisa Canziani (PTB-PR), abriu um série de discussões com o governo para ajustar pontos do texto, impondo diversas condições para que as crianças possam ser educadas em casa. Essa proposta encontra mais apoio do que outra do mesmo tema, da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que apenas descriminaliza a prática.

— O homeschooling tem até um consenso. A questão é mais do texto. O texto da Luisa (Canziani) é um texto que exige regras. O texto da Bia (Kicis) é um libera geral — afirma a deputada Margarete Coelho (PP-PI).

Cenário desfavorável

Também pode ser analisado na volta dos trabalhos o texto que libera o cultivo da maconha (cannabis sativa) para uso medicinal e industrial. Apesar de forte pressão contrária feita pelos parlamentares conservadores, o projeto foi aprovado em uma comissão especial em junho. Agora, aguarda para ser analisado pelo plenário da Câmara.

— Sou favorável à proposta, mas ela é bem polêmica. Já está bem maduro, houve debates profundos — avalia o líder do MDB na Casa, deputado Isnaldo Bulhões (AL).

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que assumirá a presidência da frente parlamentar evangélica no ano que vem, afirma que o grupo vai formular uma lista de cinco projetos prioritários, que será apresentada a Lira. Entre eles deve estar o que trata da prática de homofobia. A ideia é alterar a definição do crime.

— Temos coisas que queremos pautar. Daí Lira querer pautar são outros quinhentos. Uma delas é o projeto de homofobia, que foi igualado ao crime de racismo — afirma Sóstenes.

Líder do governo na Casa, Ricardo Barros prevê um cenário desfavorável em 2022 para provação de pautas bolsonaristas, como de costumes:

— Alguns partidos, que antes poderiam ter posições menos incisivas, já lançaram candidatos à presidência da República e, com isso, tendem a fazer de tudo para derrubar projetos de interesse do Bolsonaro, maior adversário deles na prática.

Legalização dos jogos de azar

Defendida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), proposta teve urgência aprovada em dezembro e pode ser pautada já em fevereiro. Projeto, no entanto, tem oposição da bancada evangélica, o que levou o presidente Jair Bolsonaro a prometer a líderes religiosos que irá vetá-lo

Regulamentação do homeschooling

Pode ser analisada projeto relatado pela deputada Luisa Canziani (PTB-PR), que foi negociada com o governo e estabelece regras para o ensino domiciliar de crianças. Outra proposta do mesmo tempo, de autoria de Bia Kicis (PSL-DF), também está em tramitação , mas tem menos chances de avançar

Cannabis medicinal

Apesar da pressão de conservadores, proposta que libera cultivo da cannabis para uso medicinal e industrial foi aprovada em uma comissão especial da Câmara e deveria ter seguido direto para o Senado, mas um recurso pediu para que passe antes pelo plenário

Reformas ficam para 2023

Defendidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, as reformas administrativa e tributária não foram aprovadas em 2022 e agora têm poucas chances de serem votadas neste ano, já que não há consenso e parlamentares evitam desgastes nas vésperas de eleições.

Do Globo.com.

Brasil registra média móvel de 97 mortes diárias por Covid-19

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O Brasil registrou nesta sexta-feira (31) 85 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 619.109 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 97. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -26%, indicando tendência de queda.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Sete estados não tiveram registros de mortes: AC, AL, MS, PI, RN, RO e SE não registraram mortes. RR e TO não divulgaram os dados nesta sexta-feira.

Em 12 de dezembro, o Ministério da Saúde informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão de estabilização dos sistemas (14 de dezembro) não foi cumprida.

  • Sábado (25): 96
  • Domingo (26): 92
  • Segunda (27): 96
  • Terça (28): 109
  • Quarta (29): 106
  • Quinta (30): 114
  • Sexta (31): 97

Em 31 de julho, o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, em 12 de abril.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 22.285.373 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 9.751 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 8.180 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +137% em relação aos casos registrados em duas semanas, indicando tendência de alta nos diagnósticos.

O número nos casos pode ter subido por conta de dados represados após ataque hacker ao Ministério da Saúde.

Ao JN, o pesquisador Diego Xavier, da Fiocruz, disse que há sinais de crescimento de casos pelo país, mas que ainda não é possível ter certeza se o aumento está mesmo neste ritmo. Ele afirma que essa alta na média de casos pode sofrer influência do período em que vários estados ficaram sem informar seus boletins por causa do ataque hacker às plataformas do Ministério da Saúde. Como a média móvel é uma comparação com 14 dias atrás, foi exatamente o período em que os dados ficaram mais baixos por causa da falta de informação.

Em seu pior momento, a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.

Brasil, 30 de dezembro

  • Total de mortes: 619.109
  • Registro de mortes em 24 horas: 85
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 97 (variação em 14 dias: -26%)
  • Total de casos confirmados: 22.285.373
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 9.751
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 8.180 (variação em 14 dias: +137%)

Estados

  • Em alta (3 estados): MT, AP, CE
  • Em estabilidade (9 estados): AM, GO, MS, BA, MA, PB, PE, AC, SC
  • Em queda (12 estados e o DF): PR, RS, ES, MG, SP, RJ, PA, RO, AL, PI, RN, SE
  • Não divulgaram (3 estados): RR e TO

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Sul

  • PR: -46%
  • RS: -57%
  • SC: 2%

Sudeste

  • ES: -25%
  • MG: -57%
  • RJ: -18%
  • SP: -54%

Centro-Oeste

  • DF: -50%
  • GO: 0%
  • MS: 0%
  • MT: 55%

Norte

  • AC: 0%
  • AM: +13%
  • AP: 600%
  • PA: -43%
  • RO: -16%
  • RR: Não divulgou
  • TO: Não divulgou

Nordeste

  • AL: -88%
  • BA: 2%
  • CE: 41%
  • MA: 0%
  • PB: 0%
  • PE: 4%
  • PI: -36%
  • RN: -53%
  • SE: -75%

Do G1.

Bolsonaro distorce dados, omite fatos na TV e é alvo de panelaço antes do Réveillon

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) omitiu fatos e distorceu informações relacionadas ao combate à pandemia e às ações do governo nos últimos anos durante o pronunciamento de seis minutos que foi ao ar em rede nacional de rádio e TV na noite desta sexta-feira (31).

Durante a fala, panelaços foram registrados em capitais como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis.

Numa tentativa de justificar o atraso da imunização contra a Covid-19 no país, que começou em janeiro apenas em grupos prioritários, Bolsonaro afirmou que em 2020 “não existia vacina disponível no mercado”.

Ele não comentou, no entanto, a decisão do governo brasileiro de rejeitar, naquele ano, uma proposta da farmacêutica Pfizer que previa 70 milhões de doses de vacinas a serem distribuídas ao longo de 2021.

A oferta estipulava o início de imunização em dezembro de 2020, com 1,5 milhão de doses e mais 3 milhões no primeiro trimestre de 2021. O Ministério da Saúde só firmou acordo com o laboratório em março de 2021, quando adquiriu 100 milhões de doses.

Somente no fim do discurso, Bolsonaro falou sobre a situação da Bahia e do norte de Minas Gerais, locais atingidos pelas fortes chuvas.

“Lembro agora dos nossos irmãos da Bahia e do norte de Minas Gerais, que neste momento estão sofrendo os efeitos das fortes chuvas na região. Desde o primeiro momento, determinei que os ministros João Roma [Cidadania] e Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional] prestassem total apoio aos moradores destes mais de 70 municípios atingidos”, disse.

Ao longo da semana, o chefe do Executivo foi criticado por manter o descanso em Santa Catarina no momento em que os baianos enfrentam os prejuízos provocado pela tragédia.

Ainda no contexto da pandemia, o presidente destacou como um dos feitos do Planalto a criação do auxílio emergencial, mas não citou as mudanças feitas pelo Congresso na iniciativa, que ampliaram o valor do benefício.

“Para aqueles que perderam sua renda, criamos o auxílio emergencial, onde 68 milhões de pessoas se beneficiaram. O total pago em 2020 equivale a mais de 13 anos de gasto com o antigo Bolsa Família”, afirmou.

No início da crise provocada pelo coronavírus, em março de 2020, a equipe econômica pretendia distribuir R$ 200 aos trabalhadores informais. Somente após críticas, Bolsonaro começou a defender o valor de R$ 600, que foi aprovado pelos parlamentares.

No pronunciamento, ele ainda voltou a criticar o passaporte da vacina e a imunização de crianças de 5 a 11 anos de idade, ambos recomendados pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

“Não apoiamos o passaporte vacinal nem qualquer restrição àqueles que não desejam se vacinar. Também, como anunciado pelo ministro da Saúde, defendemos que as vacinas para as crianças entre 5 e 11 anos sejam aplicadas somente com o consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada”, disse.

A postura do presidente sobre esses assuntos tem sido considerada inadequada por especialistas, que avaliam que a Anvisa já forneceu todas as informações técnicas necessárias para justificar a necessidade do comprovante de vacinação e de se vacinar os mais jovens.

Bolsonaro também repetiu o ataque aos governadores e prefeitos pelas restrições adotadas durante a pandemia com o objetivo de conter a disseminação do vírus.

“Com a política de muitos governadores e prefeitos de fechar comércios, decretar lockdown e toques de recolher a quebradeira econômica só não se tornou uma realidade porque nós criamos o Pronampe e o BEM, programa para socorrer as pequenas e médias empresas, bem como fomentar acordos entre empregadores e trabalhadores para se evitar demissões.”

Nos outros trechos do pronunciamento, o presidente citou ações realizadas pela gestão desde 2019 e disse que completa “três anos de governo sem corrupção”.

A realidade, porém, é outra. O combate à corrupção, enaltecido por Bolsonaro, é tratado de maneira pouco enfática no governo. Sempre que confrontado com suspeitas envolvendo aliados, amigos e familiares, o presidente critica imprensa, Ministério Público e Judiciário, enquanto alvos são mantidos nos cargos.

Em novembro de 2018, após eleito, Bolsonaro afirmou que ministros alvo de acusações contundentes deveriam deixar o governo, o que não se concretizou na prática.

O ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), por exemplo, seguiu no governo após ter sido indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público de Minas sob acusação de envolvimento no caso das candidaturas laranjas do PSL.

Desde que assumiu a Presidência, Bolsonaro contesta ações de órgãos de controle para investigar seu núcleo familiar.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é investigado em um esquema de “rachadinhas” na Assembleia do Rio. E o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) é suspeito de abrigar funcionários fantasma na Câmara Municipal do Rio.

Ao comentar sobre a saída de ministros do governo, Bolsonaro afirmou que “alguns nos deixaram por livre e espontânea vontade. Outros foram substituídos por não se adequarem aos propósitos da maioria que me elegeu”.

Ele omitiu, porém, o caso do ex-ministro Sergio Moro, que pediu demissão do Ministério da Justiça, em abril de 2020, não por esses motivos, mas por alegar interferência do presidente na Polícia Federal.

Bolsonaro também afirmou que levou “tranquilidade ao campo” e citou as medidas de flexibilização de posse e porte de arma de fogo no Brasil.

Dados divulgados pela CPT (Comissão Pastoral da Terra), braço da Igreja Católica que atua junto a minorias em zonais rurais e publica cadernos sobre o tema anualmente desde 1985, contradizem o presidente.

De acordo com a comissão, até o início de dezembro, foram registrados 103 óbitos por conflitos no campo neste ano, segundo dados preliminares adiantados à Folha e divulgados pela comissão. O número pode ser ainda maior, uma vez que o levantamento só estará consolidado para publicação no ano que vem.

Em relação à economia, Bolsonaro apresentou dados imprecisos ao afirmar que o Brasil termina 2021 com “um saldo de 3 milhões de novos empregos”.

De janeiro a novembro, foram abertas 2,99 milhões de novas vagas. Porém, o resultado de dezembro ainda não foi divulgado. Os números do último mês do ano costumam ser negativos e devem reduzir esse saldo.

Ele também destacou que o país tem um saldo positivo de 5 milhões de empresas abertas, mas não esclareceu que dentro desse número estão incluídos os MEIs (microempreendedores individuais).

Do Folha de São Paulo.

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