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O vereador Bruno Farias (PPS), líder da oposição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), lamentou a desistência do grupo empresarial Ferreira Costa em abrir um Home Center no bairro do Bessa, na capital. Segundo Bruno, levando em conta o momento econômico do país, é um crime inviabilizar a construção do empreendimento que geraria empregos diretos e indiretos na cidade.
“Em um momento de crise, de dificuldade econômica, em que o país passa por um instante de recessão, com a economia ainda dando sinais de fraqueza, eu chego a considerar um crime o fato de um poder público municipal, leia-se prefeito Luciano Cartaxo, impedir a abertura de uma empresa que já detinha todas licenças e alvarás para iniciar a obra. Eu considero crime”, disse.
Para Farias, não é a primeira vez que Luciano Cartaxo se põe como um entrave para a geração de empregos e aquecimento da economia, lembrando do caso Mangabeira Shopping, quando Cartaxo ainda era deputado estadual.
“É um acinte contra a população, mas não é novidade. Vocês devem se recordar que Luciano Cartaxo, ao longo de sua vida pública, tem se colocado com um entrave à geração de emprego e renda. Todos se lembram que ele foi terminantemente contra o Shopping de Mangabeira. Ele foi inimigo do bairro, portanto, inimigo da cidade”, opinou.
Entenda o caso
Nesta semana, a construção da filial do Home Center Ferreira Costa em João Pessoa foi paralisada depois que a Prefeitura da Capital decidiu cassar as licenças anteriormente concedidas.
De acordo com informações reveladas pela imprensa, a decisão de embargar a obra teria sido tomada pela prefeitura a pedido do Aeroclube de João Pessoa, sob a alegação de que a construção do empreendimento colocaria em risco a decolagem e pouso de aeronaves.
O embargo teria partido da Secretaria de Planejamento do município. Informações de moradores do bairro, revoltados com a saída do empreendimento, dão conta de que o Home Center geraria 500 empregos diretos.