Você viu? “O Conde precisa se livrar do cipó de boi que conduz a cidade há anos”, diz PSB

A pré-candidata a prefeita do Conde pelo PSB Márcia Lucena, ressaltou os motivos pelos quais se considera apta a ocupar o cargo ao qual disputa e afirma ainda não ter medo de digladiar com “gigantes” da política local.

Márcia acredita que o fato de ter vivido desde que nasceu no município foi um dos fatores que pesaram para que seu nome fosse escolhido como pré-candidata. “Com certeza foi. O negócio é que o seguinte, eu sempre vivi no Conde. Eu relatei na plenária do PSB, na minha fala, várias passagens e personagens que eu convivo e que conheço desde criança, mas agora eu nunca recebi um cargo público do meu pai no Conde”, disse.

“Eu tô estreando na política, mas eu sou uma cidadã ativista na minha área, que eu sou educadora, como gestora pública, que foi a experiência que venho tendo desde 2005. Acho que no Conde, mais do que pessoas que vem passando de pai para filho um cargo de prefeito, e recebendo a instrução de uma política que não nos interessa mais. Quero levar pro Conde a gestão pública que tenha a consciência política, que é o que nos interessa agora”, explicou.

Sobre ter medo de disputar o cargo com personagens experientes e conhecidos no ramo da política local, Márcia afirmou não ter medo. “Pelo contrário, isso me empolga. Acho que estou chegando num momento extremamente favorável, visto que essas pessoas estão reinando no Conde há uns 50 anos, ficam se revezando num aspecto desgastado. Essas pessoas representam uma parte da política que está vencida. A responsabilidade e participação cidadã, o bem com a conta pública tá chegando as portas da boa política. Acho que como uma técnica de uma área muito importante e gestora pública, eu tenho certeza que isso vai trazer para o Conde uma possiblidade concreta e real de escrever uma história nova, de um Conde muito mais forte, que possa decidir a partir de suas comunidades e assentamentos. É uma diversidade tremenda, e isso exige atenção, exige respeito, foco. Exige gestão pública, e eu sou uma gestora pública e eu não tenho amarras, eu não tenho uma história que negue a minha participação em qualquer instância”, declarou.

“É um momento de transformação, de mentalidade e atitude. Essa é a hora do Conde. Ele precisa e já pode e precisa se livrar do cipó de boi que conduz o Conde há tantos anos. Essa condenação da prefeita não é motivo de alegria pra ninguém, pra nenhum adversário. Chegou no Conde a hora de fazer uma boa política, como diz Estela, com P maiúsculo. O Conde precisa de gente que fique de ombro a ombro, que olhe e diga “confia em mim que agora vai”. Eu tenho essa característica, olho no olho, pego na mão e vou”, garantiu.