No dia da pizza, confira sete coisas que você realmente precisa saber sobre a iguaria

Popular desde seu nascimento, a pizza é um prato tão conhecido e tão amado que tem até seu próprio dia de comemoração: 10 de julho. Ela já virou homenagem para rainhas e tem espaço na massa para todo tipo de recheio. Seja no formato tradicional (massa fina, com molho de tomate e mussarela) ou em versões mais, digamos, exóticas (pizza de feijoada, alguém?), vale aprender mais sobre a “redonda” que tanto anima os fins de semana.

1 – A pizzaria mais antiga – A origem da pizza é controversa, já que diversos povos produziam pães com algum tipo de cobertura em diferentes épocas. O formato como conhecemos, no entanto, é italiano mesmo – mais precisamente da cidade portuária de Nápoles. A pizzaria mais antiga do mundo ainda em funcionamento é a napolitana Antica Pizzeria Port’Alba, aberta em 1830.

2 – Um negócio lucrativo – Segundo números da Associação Pizzarias Unidas, que representa os produtores de pizzas no Brasil, as redondas movimentam inacreditáveis R$ 22 bilhões por ano. Só no estado de São Paulo, são vendidas 572 mil pizzas todos os dias.

3 – O segredo está na massa – Primeira diferença entre a pizza italiana e a brasileira: o tamanho. Em território italiano, a pizza é menor, geralmente do tamanho do prato em que comemos, quase uma brotinho. “Para nós, italianos, a pizza é como o amor da nossa vida: é única e não se divide com ninguém”, explica Luigi Testa, gerente da Eataly, megaloja de produtos italianos que abriu recentemente em São Paulo. “A massa italiana é mais leve, por isso dá para uma pessoa comer uma inteira sem problemas”. A massa precisa fermentar para crescer e ficar maleável – no Eataly, o processo dura 24 horas.

4 – Recheios fazem a diferença – Outra diferença entre a receita italiana e a brasileira: os recheios. “A coisa que acho mais absurda é a quantidade de ingredientes que os brasileiros colocam no topo da pizza. Não é quanta coisa que você coloca na massa que faz a diferença e sim saber escolher os melhores ingredientes”, conta Rosario Minucci, pizzaiolo da Rossopomodoro, pizzaria napolitana instalada dentro do Eataly.

5 – O que é tradição – Os dois sabores mais tradicionais (e, para os muito puristas, os únicos permitidos) são a Marinara (com molho de tomate, azeite, óregano e alho) e a Margherita (com muçarela e manjericão fresco). O gerente da Pizzeria Carlitos, em funcionamento há 30 anos em São Paulo, George Nascimento, diz que as tradicionais ainda são as mais pedidas da casa. “Combinações que levam ingredientes como muçarela, calabresa, presunto, cebola e rodelas de tomate ainda são as campeãs”, revela.

6 – Invencionices – Como tudo que faz sucesso, uma hora os clássicos começam a dar lugar a novidades – algumas geniais e outras um pouco excêntricas. Não foi diferente com a pizza. Primeiro vieram as versões doces – chocolate com morango, caramelo, banana com canela são alguns exemplos. Depois o prato ganhou variantes de estrogonofe, feijoada e até sushi. “Nunca comi, mas eu já vi lugares que servem pizza de carne de crocodilo e de caviar. É isso que é bacana na pizza: as possibilidades são inúmeras”, defende Nascimento, da Pizzeria Carlitos.

7 – Pode pôr ketchup? – Além dos sabores mais exóticos que foram surgindo, em cada lugar do mundo se come pizza de um jeito. No Rio de Janeiro, por exemplo, é bastante comum colocar ketchup. Em outras regiões o prato pode até levar mostarda. Tem quem condene, mas gosto é gosto, não é? “Particularmente eu não gosto de condimentar muito, porém, acho válido sim. A pizza permite muitas variações, isso dá ao cliente a opção de personalizá-la – afinal gosto não se discute”, brinca Nascimento.