Não saiu do papel: vereador cobra da PMJP informações do Plano de Drenagem Urbana

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) encaminhou um pedido de informações à Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) sobre o Plano Diretor de Drenagem Urbana da Capital paraibana. O requerimento, aprovado por unanimidade, foi de autoria do vereador Zezinho Botafogo (PSB), que tem acompanhado os transtornos causados pelas chuvas que caem em João Pessoa, nos últimos dias, trazendo sérios problemas de infraestrutura e mobilidade urbana.

“A cidade não está preparada para receber a quantidade de chuva que cai; quando chove, a população fica temerosa quanto ao que pode acontecer. Tivemos recentemente vários transtornos nas comunidades, a abertura de crateras, pontos de alagamentos nos bairros, congestionamentos no trânsito, e, infelizmente, não existe uma política efetiva para acabar com os problemas sérios existentes”, disse.

Segundo Zezinho Botafogo, o Plano Diretor de Drenagem Urbana ainda não saiu do papel e será uma importante ferramenta de planejamento e definição das diretrizes na área de drenagem, ajudando a PMJP na adoção de medidas para minimizar o impacto de enchentes e alagamentos na cidade. Ele inclui ações para preservação das nascentes, melhoria da qualidade da água e reordenamento das ocupações irregulares, além da revitalização dos rios.

Um dos principais objetivos de um Plano Diretor de Drenagem, conforme frisou o parlamentar, é prover diretrizes que auxiliem na regulamentação de novos empreendimentos, utilizando-se de uma série de medidas, tanto de ordem estrutural como não estrutural, de forma a mitigar os efeitos das inundações. O Plano deverá levar em conta os prazos e suas magnitudes e as ações pertinentes a cada prazo, de modo a encontrar a melhor solução do ponto de vista econômico. Também deverão constar os meios de supervisão, fiscalização e coordenação das atividades a serem implantadas.

“Com a aproximação do inverno na Capital, são inúmeros os prejuízos, devido às inundações e aos alagamentos constantes. Esses prejuízos na drenagem urbana têm aumentado constantemente, reduzindo a qualidade da urbanização e o valor da propriedade”, concluiu Zezinho.