A população do bairro de Mangabeira anda revoltada com a situação de abandono em que se encontra o ginásio de esporte Hermes Taurino. Moradores denunciam que, até a gestão do prefeito Luciano Agra, o espaço estava em perfeito estado de conservação e era utilizado por crianças, adolescentes e adultos para a prática esportiva.
A insatisfação dos moradores de Mangabeira com a Prefeitura de João Pessoa começou quando a atual gestão decidiu fechar as portas do ginásio com a justificativa de que o equipamento passaria por uma reforma.
“O ginásio foi fechado há meses, a reforma não foi feita e toda a comunidade está prejudicada até hoje”, contou o estudante Aldo Menezes, que convidou a reportagem para visitar o local. “O ginásio era bem organizado, tinha horário para utilização e era frequentado por pessoas de várias idades. Só que há vários meses tudo parou”, completou.
Nesta quarta-feira (10), a reportagem esteve no Hermes Taurino, constatou as denúncias e conversou com moradores. Em frente ao ginásio fechado, encontrou uma placa com o valor do investimento (R$ 324.059,14) destinado à reforma, mas a data do início e término da obra foi apagada.
Parte do muro que cerca o ginásio foi derrubada, permitindo o acesso fácil de qualquer pessoa. As paredes estão pichadas, os portões enferrujados e a cobertura em telhas de alumínio já não existe mais. Ao redor, muita sujeira, depredação e um mau cheiro insuportável.
Mais queixas – O funcionário público Erick Medeiros, que reside próximo ao Hermes Taurino, cobrou uma resposta do atual prefeito. “O prefeito está devendo uma explicação à população de Mangabeira. Como pode um ginásio desse está abandonado e entregue às baratas?”, questionou.
Já a aposentada Josefa Ramos, que mora a poucos metros do Hermes Taurino, listou outros transtornos causados pelo fechamento do ginásio. “Até para dormir fica difícil, pois o vento balança os pedaços que restam do teto e ninguém consegue dormir com o barulho. No local, também não existe iluminação, o que facilita o acesso de delinquentes que se aproveitam a situação para consumir drogas”.
Assessoria
