Ministro da Fazenda anuncia membros da equipe econômica nesta terça-feira

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, remarcou para esta quinta-feira (17) o anuncio da nova equipe econômica do governo. O nome mais esperado é o do presidente do BC (Banco Central), órgão cuja meta é controlar a inflação.

O nome mais cotado para assumir o lugar do atual presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, é o do economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, que foi diretor de Política Monetária do BC durante a gestão de Armínio Fraga.

Cotado inicialmente para ser ministro da Fazenda do presidente interino Michel Temer, Ilan recusou e disse que só vai contribuir com o eventual governo Temer.

Ilan deve perder o status de ministro, mas a equipe do presidente interino estuda o envio de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para garantir foro privilegiado para o presidente do BC e para toda a diretoria da instituição.

Até o momento, o único nome confirmado por Meirelles para a equipe econômica foi o de Tarcísio José Massote de Godoy, que assumirá o cargo de secretário-executivo do ministério. Godoy é servidor da carreira de finanças e controle do Tesouro Nacional desde 1993.

O consultor legislativo do Senado Federal, Marcos Mendes, é outro nome praticamente certo para a equipe econômica do novo governo. Ele será assessor do ministro Meirelles. Pelo Facebook, Mendes comentou que, apesar da sua nomeação não ter saído confirmada, já começou a trabalhar em benefício da economia nacional.

— Todos sabem que os desafios são enormes. Seria mais fácil ficar fora, mas acho que é hora de ajuda. […] Como dizem os jogadores de futebol: prometo dar tudo de ‘si’ e, se Deus quiser, ajudar o grupo a sair com bom resultado.

Ex-ministro de Lula, Meirelles é visto como a principal liderança da equipe econômica de Temer na busca pelo equilíbrio das contas públicas, o combate ao desemprego e o controle da inflação. Uma das propostas mais polêmicas já tratada pelo ministro é a reforma da Previdência. Meirelles já declarou que não será possível equilibrar o saldo negativo das aposentadorias sem mexer nas regras de acesso ao benefício.

As informações são do R7.