Menos feudo, mais avanços: Ricardo destaca conquistas e projeções futuras para PB

Cinco dias antes de completar seu centésimo à frente do Executivo estadual, o governador Ricardo Coutinho (PSB) já carrega consigo o marco histórico de ter planejado a Paraíba do futuro.

O mesmo Estado que investe em agricultura familiar e desenvolvimento no semiárido fomenta o empreendedorismo, o turismo científico, a pesquisa e a inovação tecnológica. Eixos que crescem exponencialmente e impulsionam e economia a patamares acima das médias nacional e regional. A revolução é notória.

Em julho do ano passado, a maior competição de robótica do mundo foi realizada na capital paraibana, graças à estrutura do Centro de Convenções. A RoboCup 2014 reuniu em uma semana cerca de três mil estudantes e pesquisadores vindos de 45 países de todas as regiões do planeta.

Além disso, o público local compareceu em massa: foram mais de 60 mil espectadores para acompanhar os duelos entre robôs. Um grande evento puxa outro e transforma o Estado em uma nova referência. Como observa o governador, o turismo, que envolve 52 cadeias produtivas, trata-se de um “eixo qualificado”.

“Observe bem o que nós estamos conseguindo captar para cá. Uma RoboCup, pela primeira vez na América Latina, veio para onde? João Pessoa. Dia 10 de novembro teremos uma conferência da ONU sobre Internet, com chefes de Estado. O mundo inteiro queria ter essa conferência. Isso vem fazendo com que a Paraíba passe a ser uma referência no turismo, e mais do que isso, uma referência tecnológica”, disse Ricardo Coutinho.

Esse conhecimento todo passando pelo estado incentiva uma nova geração de futuros pesquisadores, ainda em formação. Enquanto isso, a geração atual também é beneficiada com investimento em tecnologia. Na vanguarda, a Paraíba que recebe eventos internacionais será a mesma que produzirá conhecimento de ponta, como explica o governador Ricardo Coutinho.

“Se você for lá na beira do açude de Bodocongó [em Campina Grande], onde o Centro de Inovação Tecnológica foi construído, pelo nosso governo, está lá um prédio. A Sony vai montar lá o seu centro de desenvolvimento e pesquisa. Serão 250 pesquisadores que produzirão conhecimento. Convenhamos, é o que mais se quer. Se apropriar do conhecimento, formar gente”, e revela ainda que a Sony não será a única:

“Outra grande empresa de pesquisa que estamos fechando vamos levar lá para Campina Grande também. Ou seja, a ideia é fazer com que esse Estado possa fazer uma transição de um pensamento feudal para um pensamento a ser referenciado na busca dos ouros da produção. Se a gente conseguir isso, e nós estamos conseguindo, vamos ter, sem dúvida nenhuma, décadas futuras de uma melhor condição para o nosso Estado”, assegura o governador.

Os resultados em ciência e tecnologia foram atingidos a partir de uma série de investimentos em áreas antes esquecidas, como a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq), que ganhou fôlego novo nos últimos quatro anos com editais de fomento. “Nós não podíamos atrair uma RoboCup, conferência sobre Internet, conferência Brasil-Canadá, a Sony, se a gente não buscasse criar bases aqui dentro. Seria uma incoerência, a coisa só estaria na propaganda”, argumenta o governador, que abordou também outros programas:

“Nós passamos a investir em programas como o Tecnova, incentivo a empresas. Nós investimos R$ 120 milhões. Bolsas para pesquisadores, o Estado não entrava, nós entramos. Apoio para desenvolvimento de tecnologia nas empresas, lançamos o edital, pagamos isso. Estamos em um ritmo em conjunto com a Finep e com organismos federais, é bom que se diga, mas com a participação financeira do Estado”, garantiu Ricardo.

Com informações de Felipe Gesteira, do Jornal  A União