A Secretaria de Saúde de Campina Grande realizou entre os dias 23 e 27 de outubro o 4º Levantamento Rápido por Infestação do Aedes aegypti. O índice registrado foi de 7,6%, o que caracteriza um alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito. Foram encontrados focos em 7,6% das 7645 casas visitadas e em 7,6% dos reservatórios vistoriados.

A maioria (94,6%) estava em tonéis e caixas d’água. Outros 2,8% dos focos foram encontrados em materiais recicláveis e 1,3% em depósitos elevados do chão, como bicas, por exemplo. Ainda foram localizados 0,8% das larvas e ovos em pneus e 0,5 em vasos de plantas.

Os bairros com maiores índices foram o São José e a Liberdade, onde tinham focos em 13,4% das residências, seguidos de Bodocongó e o Serrotão (12,7%). Desta vez, nenhum bairro apresentou índice satisfatório, já que todos ficaram acima de 3%. “Isto pode ser ocasionado pelo calor da primavera que faz com que os mosquitos se proliferem mais rapidamente”, explicou a Coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.

Em função do alto índice, Rossandra explicou que algumas ações de conscientização serão realizadas. “Temos que conscientizar as pessoas sobre esse problema. Assim como todos fizeram as ações de prevenção durante os períodos críticos de surgimento de doenças do Aedes é preciso voltar a fazer porque podemos ter um aumento nos casos novamente”, explicou. Informações do Mais PB.