Jornalista critica Cunha Lima por querer tirar proveito político do assassinato de estudante

“Pedro se compadece com estudante assassinada, mas se calou quando Rodolpho assassinou Diogo”. Este é o título do artigo publicado nesta sexta-feira (17) pelo jornalista Marcos Wéric, em seu blog, criticando a postura do deputado federal paraibano Pedro Cunha Lima (PSDB).

No texto, o blogueiro questiona o tratamento diferenciado dispensado pelo parlamentar tucano às mortes da estudante Meirylane Thaís, assassinada durante um assalto, e do agente de trânsito Diogo Nascimento, atropelado e morto enquanto trabalhava em uma blitz da Lei Seca. Os dois casos aconteceram recentemente em João Pessoa e causaram grande comoção na sociedade.

“Pedro (Cunha Lima) foi às redes sociais se compadecer do caso e criticar o governo pela insegurança… Agora essa cobrança não pode ser seletiva. Não me lembro, por exemplo, do excelentíssimo deputado cobrando justiça pela morte do agente de trânsito Diogo, assassinado pelo amigo de sua família, Rodolpho Carlos da Silva”, ressalta Wéric em seu artigo.

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Pedro se compadece com estudante assassinada, mas se calou quando Rodolpho assassinou Diogo

Uma das coisas mais lamentáveis que se pode fazer na política é tirar proveito da desgraça alheia. Basta um assassinato, uma tragédia ou até mesmo um acidente, para que surjam os aproveitadores de plantão para tirar uma lasquinha em benefício de si próprio ou tentar usar o episódio para atacar adversários.

O assassinato de uma estudante universitária no bairro de Tambiá é um fato lamentável sob qualquer ângulo. O Estado tem que dar respostas e a população tem todo direito de cobrar mais segurança. Agora usar o fato para tirar proveito político como fez o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) é inadmissível.

Pedro foi às redes sociais se compadecer do caso e criticar o governo pela insegurança. Alguém pode me advertir de que é papel do deputado cobrar do Poder Executivo quando este falha e é mesmo. Agora essa cobrança não pode ser seletiva. Não me lembro, por exemplo, do excelentíssimo deputado cobrando justiça pela morte do agente de trânsito Diogo, assassinado pelo amigo de sua família, Rodolpho Carlos da Silva.

Tenho certeza que a vida da estudante vale o mesmo que a vida do agente e os dois assassinos têm que ser punidos severamente. Eu não quero crer que o deputado pense diferente.

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