João alerta sobre punições para deputados que estejam “armados” na ALPB

O deputado estadual João Gonçalves (PSD) em entrevista durante a manhã desta terça (01), afirmou que o clima entre deputados está tranquilo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) depois da discussão entre Tovar Correia Lima (PSDB) e Ricardo Barbosa (PSB) sobre a implantação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na semana passada. Ele, que é presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na Casa de Epitácio Pessoa, alerta aos deputados sobre as punições que algum possa sofrer se estiverem armados sem possuir porte legal de armas.

Sobre as desavenças entre os deputados, o pessedista propôs uma reunião para manter a tranquilidade na Casa. “Solicitei ao presidente uma reunião com os 36 parlamentares, para que todos se conscientizem até onde vai o decoro, temos imunidade mas o decoro e a discussão mesmo tendo sua atribuição constitucional na tribuna ela pode chegar a discorrer do parâmetro além daquilo que o cidadão possa ter”, disse.

João Gonçalves ressaltou que se as brigas forem constantes, o conselho de ética poderá tomar medidas. “Vamos encaminhar ao conselho de ética. Estou tentando reunir a comissão duas vezes, trazer um debate com diversos corregedores para conversar com os parlamentares. Aqui é uma casa política e não vai acabar as discussões, só não precisamos de agressões de ordem pessoal. No momento não há nada encaminhado ao conselho, estamos na fase do entendimento e do diálogo”, afirma.

Sobre o discurso de 15 minutos do deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), que poderia reacender a discussão entre os deputados, João desconversa. “Não, porque já foi anunciado previamente, só transcorreu uma nota do que foi falado e encerrava a discussão, não acrescentou em nada”, disse.

Ao ser questionado sobre algum parlamentar estaria armado na ALPB, João afirma que sempre há esses boatos. “Todas as gestões que passei, sempre há esse tipo de que alguém está, se tiver saia fora, não permita que isso vá acontecer. O conselho tem várias penalidades, inclusive a cassação do mandato”, ressalta.