Iphan aprova implantação do gasoduto da PBGás entre Mangabeira e Penha

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por intermédio da superintendência da Paraíba, aprovou o relatório do estudo preventivo de arqueologia para implantação de um gasoduto em trecho que liga os bairros de Mangabeira e Penha, na Zona Sul de João Pessoa.

A PBGás (Companhia Paraibana de Gás) recebeu a Informação Técnica daquele órgão e anunciou que serão implantados, a médio prazo, cerca de sete quilômetros de extensão da rede de distribuição de gás natural para atender aos segmentos residencial, comercial, industrial e automotivo que funcionam naquelas imediações.

A aprovação do Iphan, que é uma exigência legal para a realização da obra, refere-se ao resultado do estudo arqueológico em toda a área onde o gasoduto será implantado, às margens da Avenida Souto Maior, partindo do Posto Z, até a avenida panorâmica Porta do Sol, nas imediações da Penha.

O presidente da PBGás, George Morais, recebeu o comunicado da aprovação e disse que, com esse parecer, a obra poderá se desenvolver de forma segura. “Essa aprovação do Iphan é um atestado de liberação para que a obra possa ser realizada sem maiores problemas, com respeito ao nosso patrimônio cultural atrelado aos aspectos ambientais e com um grande ganho social, uma vez que os estudos resgataram um histórico da localidade”.

Ele destacou, ainda, que os estudos arqueológicos são importantes como forma de preservação da história contida no subsolo. “São análises que nos permitem uma maior segurança na instalação da nova rede, o que faz parte da nossa preocupação com a preservação ambiental, patrimônio cultural e proteção às pessoas”, comentou.

A gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Companhia, Lily Maciene, disse que a PBGás, de posse dessa autorização, passa a ter mais conhecimento do local e possui uma garantia oficial para utilização do subsolo. Ela lembrou que os trabalhos foram realizados por uma empresa especializada em gestão de risco e estudos ambientais, através de licitação, e que todo o trabalho envolveu estudos de impacto ambiental, arqueologia preventiva e análise de risco.

“O próximo passo da PBGás, agora, é receber a licença prévia do empreendimento junto à Sudema”, disse Lily. “Com esses estudos, além de estar cumprindo os requisitos legais, a PBGás está agregando valor ao seu negócio com a responsabilidade da sua política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde”.