Internautas se revoltam e criticam declarações de Eliza que propôs boicote ao O Boticário

Internautas se revoltam com as declarações da vereadora Eliza Virgínia (PSDB), que propôs boicote a marca de perfumes “O Boticário” por ter lançado campanha com casais heterossexuais e homossexuais. Segundo ela, a campanha fere o modelo cristão e familiar.

Os comentários são diversos, dentre eles, um usuário identificado como Max, comparou o discurso de Elisa como ditador.” Evangélicos no poder repetem Igreja Católica medieval e Alemanha Nazista: rumo ao Estado Teocrático Nazifascista Totalitário Cristão Brasileiro! Isso é o que nos aguarda com a bancada evangélica, cada vez mais intolerante, imperialista e militarista no Congresso Nacional”, escreveu.

Na fan-page do Paraíba Já, muitos consideraram “idiota” e “falta do que fazer” a diligência oferecida pela vereadora, para que evangélicos não comprem produtos da empresa O Boticário. “Tanta coisa errada acontecendo no seio da política. Uma gestão municipal esdrúxula e essa mulher podendo fiscalizar para o bem da população geral, prefere se preocupar com uma propaganda de perfume? Putz, por isso que estamos na merda”, comentou Abelardo Secundino.

Em relação ao boicote, um internauta se perguntou se a vereadora tinha planos contra outras tantas empresas internacionais que apoiam a união homoafetiva. “A vereadora vai pedir boicote a Coca-Cola, Facebook, Microsoft, Google, Disney, Apple, Mastercard e Visa, Jonhson&Johnson, Unilever, Pepsi, Pfizer etc.? Afinal de contas, TODAS essas marcas apoiam o casamento Gay. Aliás, a heterossexualidade desses evangélicos é bem frágil, não é mesmo, afinal de contas, basta usar um perfume e a pessoa “vira” Gay? O bom nisso tudo, é que assim não resta a menor dúvida de que, evangélicos fundamentalistas são mesmo muito preconceituosos e intolerantes”, criticou Julio Marinho.

Enquanto isso, o presidente do Movimento do Espírito Lilás (MEL), Renan Palmeira, revelou em entrevista ao Paraíba Já nesta quinta-feira (04) que vai articular uma reunião com a Frente Parlamentar LGBT da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e com a Frente Parlamentar de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de João Pessoa, para debater as críticas feitas pela vereadora Elisa Virgínia.

Veja alguns comentários:

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