Governo vai distribuir mais de 1 milhão de preservativos no carnaval

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) vai distribuir mais de 1 milhão de preservativos masculinos durante o carnaval. De 19 a 23 de janeiro, a SES estará abastecendo as Gerências Regionais de Saúde, que entregarão o material aos municípios de sua competência. De acordo com informações do Núcleo de DST/AIDS e Hepatites Virais da SES, todos os municípios serão abastecidos. Para os municípios de Baia da Traição, Pitimbu, Patos, Cajazeiras, Conde, Lucena, Coremas, Cabedelo e Boqueirão, onde a folia atrai multidões, será destinado um número maior de preservativos.

O foco da campanha deste ano é a prevenção e testagem, com o slogan #PartiuTeste, incentivando a realização do teste rápido de HIV pelos jovens, além do sexo seguro. O Núcleo de DST/AIDS e Hepatites Virais da SES lembra que, durante o período carnavalesco, aumenta a possibilidade de se contrair infecções sexualmente transmissíveis, devido a práticas sexuais desprotegidas. Por isso, aumenta também a procura por testes rápidos. Porém, é importante lembrar o período de “Janela Imunológica”, ou seja, só depois de 30 dias após a infecção, é que será possível detectar a presença do vírus HIV através do teste.

Alerta – Durante o período carnavalesco, é comum aumentar o número de doenças sexualmente transmissíveis (DST), transmitidas principalmente por contato sexual sem o uso da camisinha. Geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As DSTs mais conhecidas são gonorreia e sífilis.

Algumas DSTs podem não apresentar sintomas. Além disso, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, câncer e até a morte. Por isso, em caso de sexo desprotegido, é importante procurar o serviço de saúde para consultas periodicamente.

O uso do preservativo em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DSTs, em especial do vírus da Aids. Outra forma de infecção pode ocorrer pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.