Governo do Estado capacita artesãos que participam do Salão de Artesanato

Artesãos que participam da 21ª edição do Salão do Artesanato da Paraíba, além de comercializarem seus produtos, têm a oportunidade de se capacitarem. Na última semana do evento, que termina no próximo domingo (25), serão ministradas palestras, mesas-redondas e oficinas com o objetivo de qualificar os profissionais. Entre os cursos, estão “Como melhorar as vendas” e “Como elaborar um projeto para o Fundo de Incentivo à Cultura (FIC)”.

De acordo com a gestora do Programa do Artesanato da Paraíba (PAP), Lu Maia, a estimativa é que, pelo menos, 80 artesãos participem dos treinamentos. “Os artesãos que assistem às palestras ministradas, que participam dos cursos que oferecemos, estão ligados diretamente ao Salão. Por isso, acredito que seja um número significativo. São cursos que abrem ainda mais os horizontes do nosso artesão para a sua inserção no mercado”, afirmou, enfatizando que os cursos são ministrados em parceria com o Sebrae.

Ao todo, estão envolvidos 2.230 artesãos de 72 cidades do estado. “É um público muito expressivo, que contou não apenas com a Secretaria de Estado da Cultura e com outros órgãos ligados diretamente à realização do evento, mas com toda a estrutura do estado, como Detran e Codata, só para citar alguns exemplos”, pontuou Lu Maia.

Ao fim dos cursos, os participantes irão receber certificados. “Teremos nomes como o arquiteto Jonas Lourenço, que vai ministrar a palestra abordando a relação entre arquitetura e artesanato, o professor da Universidade Estadual da Paraíba, Hipólito Lucena, que vai falar sobre o Fundo de Incentivo à Cultura, entre outros”, acrescentou a gestora.

Uma das palestras que devem ser ministradas é “O Salão do Artesanato é um investimento”. O debate tem como objetivo mostrar ao artesão toda a complexidade do processo para que ele entenda como o projeto funciona e, assim, possa obter resultados positivos. “Vamos mostrar o passo a passo do que fazemos e o quanto a realização desse evento é importante para o artesão paraibano, não apenas pelas vendas realizadas, mas também pela valorização que traz em si”, completou Lu.