Gervásio diz que Manoel Jr é contraditório e “não representa o verdadeiro PMDB”

O deputado estadual Gervásio Maia Filho (PSB) não perdeu a oportunidade de comentar sobre a desistência de Manoel Júnior (PMDB) de ser pré-candidato em João Pessoa. Em entrevista ao Paraíba Já, Gervásio relembrou o que havia dito exaustivamente enquanto ainda era filiado ao PMDB: nunca acreditou na concretização da candidatura de Manoel, pois ao invés de unir o partido, o peemedebista sempre foi agente causador de perdas, como desfiliações de deputados e vereadores, não segue as recomendações da maioria do PMDB e sempre seguiu o que Cássio sugere. Gervásio foi mais além e declarou que, apesar de Manoel ser presidente do diretório do PMDB da Capital, não representa o verdadeiro PMDB. “O que Manoel escreve e assina não vale”, disparou.

“Tanto defendeu candidatura própria, com aquele discurso eivado de demagogia e acabou consolidando aquilo que eu alertei lá atrás. Estou muito feliz e tranquilo porque tenho certeza que ao tempo que estive no partido, cumpri minhas obrigações partidárias, segui a orientação da vontade da maioria”, relembrou.

Gervasinho não deixou de criticar o posicionamento da legenda, em não fortalecer sua aliança com PSB, e afirmou que o PMDB de verdade não é o mesmo dos ideais de Manoel, que não cumpre suas promessas e não mantém suas alianças.

“Torço para que o verdadeiro PMDB, não é o PMDB de Manoel, mas o verdadeiro PMDB construa o fortalecimento da aliança com meu partido, que é o PSB, em João Pessoa. O verdadeiro PMDB é o partido que não se une ao PSDB. O verdadeiro PMDB votou em Vital, Manoel votou com quem no primeiro turno em 2014? Votou com Cássio, assinou documento dizendo que votava com Cássio sob pena de ser lançado no conselho de ética do partido. Eu tenho esse documento assinado pelo próprio Manoel, se não votasse em Vital o partido poderia jogá-lo no conselho de ética. O que Manoel escreve e assina não vale”, explicou.

O socialista continuou alfinetando Manoel e afirmou que ele não cumpre os acordos feitos pelo partido, se comportando em seu posicionamento, nas eleições, de maneira “isolada”.

“Ele fez um acordo isolado com Cartaxo, como ele fez com Cássio Cunha Lima, mesmo o partido dele tendo candidatura própria em 2014. Então, desde quando Manoel ouve partido, desde quando ele respeita a maioria do partido? Se ele respeitasse a maioria do partido, ele tinha votado em Vital que era nosso candidato em 2014″, relatou.