Gervásio: Dificuldade em agendar audiência entre Temer e RC prova boicote à PB

O deputado Gervásio Maia Filho (PSB) repudiou a atitude do Palácio do Planalto em ter apresentado dificuldades em agendar uma audiência entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o presidente Michel Temer. De acordo com a nota do blog do jornalista Gerson Camarotti, o cerimonial do Palácio teria ligado para o governador para informar que há dificuldades de encaixar o encontro por conta da agenda Temer.

Para Gervásio, a atitude só comprova o que todos já sabem: há um boicote em Brasília contra o Governo do Estado da Paraíba, estrategicamente manobrado pelo senador licenciado Cássio Cunha Lima, que é líder do PSDB no Senado e adversário de Ricardo. O deputado lamentou a atitude do presidente para com a Paraíba.

“É uma atitude reprovável de um chefe de Estado, que é o presidente da República, que deveria compreender que independente de cor partidária, Ricardo Coutinho é o governador da Paraíba. Aliás, é obrigação do presidente receber outro chefe de Estado, que é também o governador. Agora, isso só vem a comprovar aquilo que nós já estávamos dizendo e vivenciando. É preciso que o presidente compreenda que ele queira ou não, nosso Estado pertence à Federação”, afirmou.

São vários os indicativos de um “boicote” por parte do governo federal contra o Estado da Paraíba e Gervásio elencou alguns deles. “Foram sucessivos atos de boicote. Nos primeiros instantes desse governo, arrancaram R$ 18 milhões que estavam depositados na conta do Estado para a conclusão do Viaduto do Geisel e fez isso apoiado, aprovado e chancelado pelo senador Cássio. Depois disso, engavetou o empréstimo de um pouco mais de R$ 110 milhões do Banco do Brasil. Achando pouco, engavetou a liberação dos recursos para o funcionamento do Cooperar, que é um programa que nós sabemos que tem um funcionamento importante para o homem do campo. Achando pouco, mudou a metodologia de liberação dos recursos para o combate à seca, tirando a execução das adutoras de engate rápido e entregando a um órgão falido que é o Dnocs, que não tem condição de realizar absolutamente nada. E está aí as pessoas precisando de água, o dinheiro não foi liberado e as adutoras sequer foram iniciadas. isso é muito grave, porque é um boicote ao Estado, não é um boicote  ao governador”, declarou.