MPF e PF quebram sigilo das investigações do Caso Lagoa

Exclusivo – Os inquéritos civil e criminal do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), que investigam os desvios de recursos da obra de requalificação do Parque Sólon de Lucena (Lagoa), tiveram o sigilo quebrado, através de decisão judicial.

A juíza da 16ª Vara Federal, Cristiane Mendonça Lage, recomendou o levantamento do sigilo dos inquéritos que tramitam na PF e no MPF, no último dia 09 de junho, e justificou que antes, as investigações estavam em segredo de Justiça apenas para garantir os mandados de busca e apreensão realizados na primeira fase da Operação Irerês, ocorrida no dia 2 de junho.

Além disso, a decisão também revela que a Procuradoria Geral de João Pessoa teve acesso, por tempo determinado, aos autos dos inquéritos, para que fosse feito cópias.

Oposição da CMJP já havia pedido quebra de sigilo

O líder da oposição na Câmara de João Pessoa (CMJP) Bruno Farias (PPS) confirmou, na tarde desta terça-feira (13), que a bancada irá pedir a quebra de sigilo das investigações sobre o inquérito civil que investiga desvios de recursos na obra de reforma do Parque Solon de Lucena (Lagoa), que tramita no Ministério Público Federal (MPF). O requerimento será entregue na tarde de hoje, na sede da Procuradoria da República.

A intenção da bancada foi revelada na semana passada pelo vereador Humberto Pontes (PT do B), durante programa de rádio, em João Pessoa.

A ação da oposição se dá após a bancada do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) derrubar o requerimento da bancada de oposição que buscava solicitar a Justiça Federal, a Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, a queda do sigilo das investigações oriundas da Caso Lagoa: oposição vai pedir quebra de sigilo das investigações ao MPF e PFOperação Irerês, que apura o desvio de recursos nas obras da Lagoa. A oposição queria que os detalhes das investigações se tornassem público.

A votação contou mais uma vez com a presença do “vigia” do prefeito Luciano Cartaxo, o chefe de gabinete do secretário Zennedy Bezerra, Edizio Peixoto, que a todo momento colocava a cabeça na porta que dá acesso ao plenário para averiguar se a bancada estava se comportando direitinho.