Estudo aponta queda do PT e do PSDB e crescimento do PMDB nesta eleição

As eleições de 2014 devem ampliar a força do PMDB no cenário político nacional, aumentando a presença do partido nos governos estaduais e no Congresso Nacional. Um estudo da Arko Consultoria estima que a sigla vai alcançar o maior número de governadores e senadores neste ano. O PMDB, segundo o estudo, deve ampliar de sete para dez o número de governos estaduais que comanda.

Apesar de o PT ocupar a presidência da República, é o PMDB quem mais se beneficia da influência da gestão do governo federal, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

O partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve perder espaço nos estados, mas continuará com a maior bancada da Câmara dos Deputados.

Em 2010, o PT elegeu cinco governadores e, na corrida eleitoral deste ano, está à frente nas pesquisas no Acre, onde Tião Viana tenta a reeleição, e em Mato Grosso do Sul e no Piauí, onde os senadores Delcídio Amaral e  Wellington Dias disputam o posto, respectivamente.

A consultoria diz ainda que uma eventual derrota do PSDB em Minas terá grande simbolismo nacional, apesar da provável vitória do partido em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Os tucanos elegeram oito governadores em 2010. A previsão da Arko é que o PSDB conquiste de quatro a sete governos estaduais em outubro próximo, consolidando-se como o segundo partido com maior número de governadores do Brasil.

A legenda tem boas chances em Goiás, Pará, Paraná, Paraíba e Rondônia.

As eleições de 2014 podem trazer de volta ao cenário político – de acordo com a Arko – outro partido que perdeu representatividade desde que o PT chegou ao governo federal: o Democratas. Isso porque, graças à atuação aprovada do prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, o DEM ressurge com grande chance de vitória no maior colégio eleitoral da região Nordeste. O candidato Paulo Souto lidera com folga as pesquisas de intenções de voto na Bahia.