Estela vai ao ato das mulheres e diz que Dilma sofre machismo e misoginia

A deputada estadual Estela Bezerra (PSB) confirmou presença no Ato Cultural das Mulheres em Defesa da Democracia, que acontece na tarde desta terça feira (13), com concentração á partir das 16hs, na Praça Pedro Américo, que fica em frente ao teatro Santa Roza, no Centro de João Pessoa. A ação é mais uma mobilização contra o golpe articulado contra a presidente Dilma Rousseff.

“Nós estamos numa atividade hoje a tarde que se chama ‘Ato Cultural das Mulheres em Defesa da Democracia’, que acontece ali na rua principal do comércio, na Praça Pedro Américo e contará com a presença de muitas artistas como Sandra Belê, Gláucia Lima, Regina Limeira, várias musicistas do nosso estado estarão participando e a  gente também vai ouvir as vozes das mulheres com relação a democracia”, explicou Estela.

A parlamentar relembrou a forte atuação feminina no processo de redemocratização e lembrou dos ataques de viés machista, sexista e misógino que as mulheres ainda sofrem hoje, inclusive a atual presidenta da República, Dilma Rousseff.

“Nós tivemos um protagonismo muito grande na abertura democrática do nosso país, temos uma defesa da soberania nacional, do voto e do respeito ao voto e nós estamos pela primeira vez sendo dirigidos por uma mulher e, não obstante, além toda a violência e crítica (política) que sofre a presidenta, ela também é atingida e agredida basicamente pelo fato de ser mulher”, ressaltou.

Ela destacou que existem várias críticas que extrapolam o campo político e enveredam pelo machismo, o sexismo e até  a misoginia, que é a aversão a condição feminina.

”Se houver uma reflexão de gênero no nosso país vai se perceber que a misoginia e o machismo ao qual atinge a presidenta Dilma atinge também todas as mulheres, porque é uma desvalorização de gênero”, pontuou Estela.

“Uma coisa é criticar o governo, o governo precisa ser criticado, uma coisa é fazer críticas e avaliações ao processo político, outra coisa é como esta mulher (a presidente Dilma) vem sendo tratada inclusive pelos meios de comunicação – alguns, não todos – que tentam desqualificá-la pela condição de mulher”, avaliou.