Empresas na PB têm taxa de sobrevivência acima da média do Norte e NE, revela IBGE

O bom ambiente para os negócios na Paraíba continua bem acima da média das Regiões Norte e Nordeste. Estudo “Demografia das Empresas”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4), mostra que a Paraíba manteve a maior taxa de sobrevivência entre as unidades da federação das regiões Norte e Nordeste no ano de 2013. Com índice de 81,8%, o Estado pelo segundo ano consecutivo liderou o indicador.

Segundo o Estudo “Demografia das Empresas” do IBGE, o número de empresas ativas na Paraíba em 2013 era de 53.725 e 43,816 mil sobreviveram naquele ano, apontando uma taxa de 81,8%.O índice da Paraíba de empresas “sobreviventes” em 2013 ficou acima da média da Região Nordeste (79,3%), Norte (75,7%) e também do Centro-Oeste (79,4%), além de ter ficado bem próximo a do país (81,7%). A taxa considera empresas sobreviventes àquelas que permaneceram ativas de um ano para outro.

O estudo apontou ainda que em 2013 o número de pessoal ocupado na Paraíba era de 348.377trabalhadores e dessas 329.939se mantiveram no mercado de trabalho naquele ano. Com isso, a taxa de manutenção dos empregos foi de 94,7%. A taxa de pessoas que permaneceram ocupadas no Nordeste foi aproximada (94,8%).

No Estado da Paraíba, as empresas com maior número de unidades foram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (31.195), a indústria de transformação (4.404), a construção (3.247) e alojamento e alimentação (2.512). O comércio (97.783),a indústria de transformação (78.493) e a construção (47.773) também lideram pessoal ocupado na Paraíba em 2013. Os três setores concentram 64% da mão de obra do Estado.

Entre os Estados da Região Nordeste, a Paraíba apresentou as menores taxas de entrada e saída de empresas (18,4% e 13,4%, respectivamente),bem como a maior taxa de sobrevivência (81,6%), enquanto o Maranhão apresentou as maiores taxas de entrada (24,6%) e saída (17,6%), mas também registrou a menor taxa de sobrevivência (75,4%).