Cida se compromete em criar a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência

A candidata a prefeita de João Pessoa pela coligação Trabalho de Verdade, Cida Ramos (PSB), participou nesta quarta-feira (21) de um evento promovido pelo Fórum Paraibano de Luta da Pessoa com Deficiência. Ela assinou um documento intitulado ‘Por uma cidade inclusiva’, que contém propostas de políticas públicas que atendam às necessidades das pessoas com deficiência, e defendeu a criação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.

Além de Cida, o evento contou com a participação de outros dois candidatos à Prefeitura de João Pessoa: Charlinton Machado e Victor Hugo. O atual prefeito, Luciano Cartaxo, foi o único candidato ausente, embora tenha sido convidado pelos organizadores.

Cida ressaltou a importância de fortalecer as organizações e entidades que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência e apontou uma série de propostas que estão previstas em seu plano de governo, como a criação do Plano Diretor de Passeios Públicos; a instalação de salas de aulas com intérpretes de libras; a capacitação de professores para atender às necessidades das pessoas com deficiência; e a implantação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.

“A política para pessoas com deficiência tem que ser uma política de Estado. Por isso, a criação da secretaria vai ser fundamental para articular, acompanhar e fazer mediações para a implantação das políticas públicas”, afirmou Cida.

A candidata socialista avaliou que a sociedade tem avançado na inclusão de pessoas com deficiência, mas ainda é necessário fazer mais. “Não basta lutar apenas pelas questões do segmento da pessoa com deficiência, porque ter deficiência não é um rótulo, é uma característica. Temos que lutar por uma sociedade igualitária e justa, que tenha respeito à pessoa com deficiência”, observou.

Cida criticou a ausência de políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência no poder público municipal e disse que o atual sistema de transporte público não atende às necessidades desse público. “A cidade oferta um serviço de transporte público que não atende às comunidades e obriga pessoas a caminhar 30 minutos para pegar um ônibus. O sistema não serve nem para pessoas com deficiência, nem para qualquer outro cidadão”.