Em CG, João critica políticos da cidade e diz: queriam que Estado pedisse permissão para acabar racionamento

O secretário de Infraestrutura da Paraíba e pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSB, João Azevêdo, criticou, durante entrevista em Campina Grande, grupos políticos que lutaram pela permanência do racionamento de água na cidade. Segundo João, tais grupos desacreditavam da chegada das águas da Transposição na Paraíba e no município, depois cobraram o fim do racionamento e, por fim, lutaram contra o próprio fim da restrição no abastecimento de água.

“Primeiro diziam que as águas não chegariam em março [na Paraíba], chegaram. Depois, começaram a dizer que a água demoraria um ano para chegar em Campina. Em 38 dias colocamos água lá [em Campina]. Assim que as águas chegaram, ouvimos declarações de líderes políticos daqui dizendo que imediatamente Campina Grande teria que ser retirada do racionamento porque era um absurdo e nós atestávamos naquela época, lá em abril, que nós só poderíamos tirar Campina do racionamento quando saíssemos do volume morto porque teria uma segurança hídrica necessária.”

“Isso só aconteceu eu em agosto. E, quando em agosto, numa ação totalmente burocrática, despretensiosa eu vim sozinho, fiz uma reunião com a Aesa, com a Cagepa e fizemos as contas de que no dia 25, 26 poderia Campina Grande sair de racionamento e anunciamos isso à imprensa, gerou uma polêmica muito grande porque algumas lideranças de Campina entenderam que jamais poderia um ato desse ter sido feito sem consulta a eles”, prosseguiu.

Segundo Azevêdo, é incompreensível que políticos entrem na Justiça para impedir ações que beneficiem a população.

“E aí tivemos que entrar na Justiça duas vezes para derrubar liminares e é impossível compreender como qualquer grupo político vai à Justiça impedir que se faça o benefício para o povo”, finalizou.