Em Bayeux, moradores denunciam bairro transformado em “lixão” com a gestão de Berg

O bairro Mario Andreazza, mais conhecido como ‘Mutirão’, em Bayeux, vem sofrendo com o esquecimento e o descaso da gestão do prefeito Berg Lima (Podemos). Um exemplo disto é o lixo espalhado pelas principais ruas do bairro. Na Avenida Genival Guedes, que é o principal acesso ao bairro, o lixo faz parte, quase que permanente, da paisagem. Moradores reclamam cotidianamente do mau cheiro, dos insetos e dos riscos à saúde.

A porta de entrada do bairro, o encontro da Rua Getúlio Vargas com a avenida vereador Genival Guedes, tem lixo acumulado por vários dias, dividindo espaço com o esgoto. Em entrevista ao Paraíba Já, Maria Rita, que mora próximo, relatou que não lembra quando foi feita a última coleta.

“Parece que o carro do lixo esquece que precisa passar aqui pelo bairro. O lixo fica acumulado aí por dias. Os moradores não tem outro lugar pra jogar o lixo e se deixar em casa esperando o carro do lixo passar, a casa vira um lixão”, afirmou.

Na calçada lateral da Creche Clotilde Rodrigues Catão, aparentemente virou o lixão principal do bairro. A cena de quem passa pelo local, todos os dias, é de uma montanha de lixo, rodeada por animais, que rasgam sacos a procura de comida. A sensação sentida pelos moradores do condomínio residencial Geni Pires de Moura, que fica nos fundos da creche é a do descaso.

“ A gente aqui é obrigado a conviver com o lixo e o mau cheiro. Na minha casa não falta rato e barata. Esses bichos ficam quase o dia todo espalhando o lixo e o carro eu nem lembro quando foi que passou”, afirma Eliane Souza, que mora próximo ao condomínio Geni Pires de Moura.

Outro ponto crítico é a calçada da Unidade de Saúde da Família (USF). Mesmo com o aviso de “proibido colocar lixo”, a calçada é tomada pelo lixo em um local que deveria aparentar limpeza, por cuidar da saúde da população. Patrícia Costa, usuária dos serviços de saúde da unidade e moradora do bairro há mais de 15 anos, diz que “ o mau cheiro que sai do lixo, chega dá vontade de vomitar. É cheio de resto de comida da feirinha do bairro”.

Carlos Ferreira, é morador da rua Ferroviário José Rozendo e afirma que é a coleta de lixo é rara e quando é feita, já tem tanto resíduo acumulado que é preciso usar escavadeira.
“Cansei de ver aqui a coleta de lixo sendo feita com escavadeira, porque já tem tanto lixo que se os garis fossem usar as mãos iam passar dias fazendo isso”, afirmou.