Efraim Filho defende estado eficiente e lembra problemas no setor de energia 

O líder do Democratas na Câmara, deputado paraibano Efraim Filho, acredita que a intenção de desestatizar parte da Eletrobras é medida modernizadora que atende às necessidades de implementar um estado mínimo e eficiente, o que não se viu no desgoverno do PT.

“Defendo o estado mínimo, não o estado máximo que serve apenas para sugar as empresas públicas e atender a interesses políticos”, afirmou.

Neste sentido, a privatização é interessante também por diminuir as possibilidades de corrupção. O líder Efraim Filho destacou, ainda, que um processo de privatização bem conduzido e feito com lisura e com respeito às regras de mercado tende a beneficiar a população via melhora dos serviços e barateamento dos preços.

Este foi o caso, por exemplo, do ocorrido com o setor de telefonia.“Há tempos, a Eletrobras não tem capacidade de investimento. Para voltar a ter uma condição sustentável, necessitaria de aporte financeiro por parte do governo federal, o que é muito difícil considerando a situação fiscal precária que enfrentamos”, disse.

Ele lamentou que os ex-presidentes Lula e Dilma tenham criticado a possibilidade de privatização da Eletrobras, justamente aqueles que foram responsáveis pela derrocada financeira da empresa que, durante os anos petistas, deixou de ser do povo e passou a ser do grupo que assaltou o estado brasileiro.

“Cabe lembrar que uma das maiores mentiras de Dilma quando era candidata à reeleição foi anunciar, em rede nacional, um desconto de 20% na conta de energia elétrica, redução que, segundo ela, valeria para empresas e pessoas físicas”, disse. “Passado o período eleitoral, as contas de energia ficaram 80% mais caras, numa demonstração de desmonte do setor elétrico e da sua principal empresa, a Eletrobras”, completou.