“É uma tática de Ricardo esquecer o problema e vir me enfrentar”, diz Cássio

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) resolveu elencar todas as falhas da gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB), de acordo com o seu entendimento. O tucano começou apontando os problemas da seca e afirmou que o socialista ao invés de enfrentá-lo deveria resolver os problemas da água.

“Ao invés de fazer discussão e tentar resolver o problema da água, ele vem me enfrentar. Essa é uma tática que ele usa sempre. Ele esquece o problema, porque é um incômodo para ele tratar de determinadas questões, ele não é afeito a esse tipo de debate, aí passa a enfrentar quem fez a crítica, desviando a atenção, desviando-se do debate. Então a sociedade quer solução para o problema do abastecimentos de água, solução para os gravíssimos problemas de segurança pública. O Estado perdeu o controle da segurança pública, essa é que a verdade. Perdeu por incompetência, porque prometeu coisas e não cumpriu”, explicou.

Cássio também relembrou as promessas de campanha de Ricardo que, de acordo com seus levantamentos, não foram cumpridas. Entre elas está à contratação dos aprovados das policias Civil e Militar.

“Na campanha de 2014, em que disputávamos eu e o governador Ricardo Coutinho, ele prometeu que tão logo reeleito, ele iria contratar os cinco mil aprovados no concurso da polícia e dizia que pretendia aumentar o efetivo. Não fez. A Polícia Civil e Militar vem diminuindo de tamanho. As promessas que foram feitas na campanha, não foram cumpridas. E apesar da luta e dedicação da policia, infelizmente o Estado não cria as devidas condições para que você possa viver com o mínimo de tranquilidade”, criticou.

Por fim o tucano reconheceu que governou em um momento de crescimento e Ricardo vem administrando sua gestão em um momento de crise.

“Os problemas graves na Educação. A gente viu toda aquela movimentação por conta do fechamento de escolas. Aqui na Paraíba, já são mais de 180 escolas estaduais fechadas. Eu fui um governador em um período de crescimento, de autonomia financeira e hoje vivemos numa crise profunda. Sem falar nos problemas da Saúde pública, que atinge toda a população de modo geral. Então, ao invés de enfrentar o problema, o governador prefere enfrentar a pessoa que faz a crítica. É assim sempre”, argumentou.