Durval nega negociata com Cartaxo para arquivar a CPI da Lagoa na CMJP

Falta análise. Esta é a justificativa do presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Durval Ferreira (PP), ao se referir aos quatro pedidos de CPIs na Casa. Entre outros assuntos, o vereador desmente a ida do filho para o Instituto de Previdência do Município (IPM) em troca da CPI e diz que a aprovação da CPI pode beneficiar alguns grupos.

“Eu viajei, mas estamos ainda na consultoria jurídica, estamos analisando as quatro, nós não temos essa pressa para fazer uma conclusão precipitada. Em breve, quando tiver tudo analisado, convocaremos a imprensa e vamos dizer. Temos quatro CPIs, pode ser aprovada uma, podem ser aprovadas três, ou nenhuma pode ser aprovada. Eu não sei ainda, só depois desses pareceres nós iremos definir e dar a resposta que a população está esperando”, disse Durval.

Sobre as notícias de que iria haver um possível arquivamento da CPI, o vereador desmente. “Quem tem boca diz o que quer, é como eu estou vendo pela própria imprensa, coisas que não são verdadeiras. Por exemplo, meu filho não vai para o IPM em troca da CPI. Meu filho é adjunto, e provavelmente até se desligue para amanhã ou depois, eu não sei”, explicou.

Durval afirma que ainda não teve a oportunidade de analisar a CPI, e que por isso, prefere não se precipitar. “Olha, eu não vi ainda a resposta, só vi quando recebi e entreguei para que fosse analisada, e ter uma conclusão sem ser precipitada. Nós estamos num período eleitoral, e não posso de forma alguma abrir uma CPI para dar um suporte para A ou para B, o que nós temos é que tem uma contra o prefeito e tem trÊs contra Ricardo Coutinho, a gente tem que ter critérios daquilo que vamos fazer”, revelou.

“Eu acho que cada um tem o direito de fazer o que quer, quem tem vontade faz o que quer, agora vocês estão vendo quatro CPIs que não fazem nem 15 dias, e nós temos CPIs que fazem um ano, e eu não vejo ninguém preocupado com isso. Não é uma CPI, são quatro, uma para Luciano Cartaxo e três para Ricardo Coutinho, nós temos que ter critérios e analisar. Acredito que em breve nós teremos esse resultado. ”, afirmou.

Sobre ter um parecer acerca das CPIs apenas após as eleições, Durval recua. “Não posso lhe afirmar que seja só depois das eleições, mas não podemos beneficiar um grupo, estamos analisando, para que possamos ter uma eleição sem debates emocionais”, esclareceu.