O presidente da Câmara de João Pessoa (CMJP) Durval Ferreira (PP) determinou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na manhã desta terça-feira (24). O presidente da Casa, mesmo após entrar com recurso para derrubar a liminar judicial, proferida pelo juiz Marcos Salles, preferiu não aguardar o resultado, já que o prazo determinado pela Justiça, de cinco dias para a instalação da investigação, encerra hoje. A CPI irá investigar o suposto desvio de R$10 milhões de recursos nas obras do Parque Solon de Lucena, apontados no relatório da Controladoria Geral da União (CGU).
Durval Ferreira deve se reunir na tarde desta terça-feira com os líderes do governo, Marco Antônio (PHS), e da oposição, Renato Martins (PSB), para definir a composição da CPI. Se especula que os vereadores indicados são Benilton Lucena (PSD), Dinho (PMN), Bosquinho (DEM), Pedro Coutinho (PHS), que compõem a base governista, e Raoni Mendes (DEM), integrante da bancada de oposição.
A bancada do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) defende que seja respeitada a proporcionalidade na Casa para a composição do grupo, o que reduziria a participação da oposição. Nos bastidores há o trabalho para que a oposição não fique com o comando da CPI nem com a relatoria.
O vereador Renato Martins apresentou ontem pedido para que Durval Ferreira indique os componentes da comissão. O presidente vai dar sequência aos trabalhos do colegiado, mas ainda na esperança de que o presidente do TJPB, Marcos Cavalcanti, derrube a liminar conseguida pela oposição. A CPI pede a investigação do relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que aponta suposto sobrepreço de R$ 10 milhões na obra da Lagoa.
Agora, só resta confirmar os nomes dos integrantes da comissão.
