Drones farão rastreamento do mosquito Aedes Aegypti em João Pessoa

Começou nesta quinta-feira (17) o mapeamento, por meio de drone, dos imóveis abandonados e terrenos baldios, realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) para rastrear possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, relacionado aos casos de microcefalia.

O equipamento irá sobrevoar diariamente áreas já mapeadas pelos agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A primeira área monitorada está sendo o bairro Valentina Figueiredo. Nesta sexta-feira (18) será a vez dos bairros de Cristo Redentor e Rangel.

Ao todo, serão 10 dias de mapeamento e as imagens serão monitoradas em tempo real. O equipamento capta imagens em formato fullhd e permite a identificação de criadouros menos perceptíveis do Aedes aegypti.

“O drone nos fornece uma visão ampliada do território que o agente de saúde ambiental não consegue ao nível de solo. A tecnologia utilizada pela prefeitura por meio deste equipamento só vem a somar no enfrentamento ao mosquito”, afirmou Silvio Ribeiro, diretor de Vigilância em Saúde da SMS.

Parceria – Além da utilização da tecnologia do drone, agentes de saúde ambiental e agentes da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) estão seguindo o mesmo calendário de mapeamento fazendo a limpeza dos terrenos baldios e orientando a população da região com recomendações para o combate do mosquito.

“Os agentes estão orientando as pessoas a não acumularem lixo nos terrenos e entregarem aos agentes da Emlur nos dias de recolhimento de resíduos. Não há necessidade de fazer o descarte de materiais inservíveis em terrenos baldios”, orienta Nilton Guedes, gerente de Vigilância Ambiental da SMS.

A PMJP possui 350 agentes de saúde ambiental que, este ano, já realizaram aproximadamente 600 mil vistorias em residências da Capital. No mesmo período, foram recolhidos cerca de 110 mil pneus.