Direito de resposta: “Adversários responderão judicialmente por falsas acusações”, adverte Rômulo

O corretor de imóveis e candidato a presidente do Creci-PB pela Chapa 1, Rômulo Soares, voltou a desmentir as acusações sem provas, desta vez formuladas pelo candidato a vice presidente pela Chapa 2, Pedro Gois, de que seria investigado por atos de improbidade administrativa.

“Pelos mesmos fundamentos, já oferecemos Representação Criminal, estamos ajuizando Ação Civil por Danos Morais e Representação Administrativa junto ao Creci-PB contra o candidato a presidente da Chapa 2 Flávio Rogério. Ontem mesmo, ele já compareceu à 10ª Delegacia Distrital para firmar termo de compromisso de comparecimento à Justiça Criminal. Essas medidas valem para ele e para todos os que praticarem atos dessa espécie, a exemplo de Pedro Gois, que também será processado”, advertiu Rômulo.

Ele destacou que tais tentativas frustradas de denegrir sua imagem só comprovam o desespero, desequilíbrio e absoluta falta de propostas de ambos para disputar o pleito que ocorre no próximo dia 2 de setembro. “A medida que essa data se aproxima, aumenta a exasperação dessas pessoas em criar factóides, numa prática que vem sendo repudiada pela categoria, inclusive por alguns integrantes da própria Chapa 2”, destacou.

Certidões negativas

Rômulo comprovou essas afirmações, apresentando certidões negativas de todas as esferas judiciais, bem como da justiça eleitoral, relativas às contas de campanha quando candidato a vereador. E lembrou ainda que todas as suas contas à frente do Creci foram aprovadas sem ressalvas pelos Conselhos Regional e Federal de Corretores de Imóveis, bem como pelo TCU.

“Tenho uma história de vida pautada no trabalho, seriedade e honestidade, além de uma folha de serviços prestados à classe à qual orgulhosamente pertenço, que me convocou para, unidos, resgatarmos sua representação através do Creci. Já a folha corrida do candidato que até agora só fez me atacar demonstra por si só sua conduta e caráter, réu em várias ações e que serve de alerta para os riscos de alguém assim, à frente do Órgão”, afirmou.

Contas e veículos penhorados

Nesse contexto, Rômulo citou execuções fiscais que a Fazenda Pública Estadual move contra Flávio Rogerio na condição de corresponsável pela empresa Loja de Colchões Realeza Ltda. “Se esse indivíduo foi incapaz de administrar sua própria empresa, como poderia ser capaz de gerir um Conselho de Classe ?”, indagou.

Em apenas dois processos em andamento, de números 200.1992.002.647-9 e 200.1992.002.639-6, a Procuradoria Estadual busca há vários anos o pagamento de mais de 300 mil reais em impostos pelo réu, considerado revel, através do bloqueio de contas bancárias e até de penhoras do carro Ford KA de placas MNE-2144 em nome da também responsável pela loja, Ana Cláudia Firmino e da moto Kasinski Cruise de placas MOG-2166, de sua propriedade.

“Requer que sejam ordenadas as expedições de mandados de penhora/arresto/avaliação para que sejam penhorados, arrestados e avaliados tantos bens bastem para garantir o débito exequendo, devendo as diligências serem realizadas no endereço dos corresponsáveis atualizado em anexo”, buscou o procurador da Fazenda Estadual Venâncio Viana no último dia 23 de julho em uma das ações em curso na 2ª Vara de Executivo Fiscal da Capital.

Pessoa física

Também como pessoa física, Flávio Rogério teve recentemente suas contas bancárias bloqueadas, com vistas à penhora on line do valor atualizado de R$ 964,41, referente a um cheque emitido por ele de R$ 81,00 em 28 de janeiro de 1998 contra o Banco Mercantil de São Paulo. Considerado revel, ele foi condenado ao pagamento do referido valor, acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a citação e correção monetária a partir da data de emissão do título, além do pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

Até agora, porém, a penhora não foi efetivada, em virtude da inexistência de qualquer saldo bancário nas três contas do réu, existentes no Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal.