Depois de confusão, julgamento no TJD é adiado; placar de momento é 5 a 0 para o Galo

Encarado praticamente como um Clássico dos Maiorais fora de campo, o julgamento do mérito da ação do Treze contra o Campinense, no Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD-PB), teve muita confusão, bate-boca e desentendimentos. E muito por isso, não foi encerrado nesta quarta-feira. Foi remarcado para a próxima sexta-feira uma sessão extraordinária para seguir com a ação, depois que a auditora Graça Almeida pediu vistas do processo. O placar de momento, contudo, é 5 a 0 contra o Galo.

O andamento da sessão, contudo, não foi simples. Depois dos debates acirrados entre advogados, o relator Heraldo Teixeira de Carvalho votou pela improcedência da ação, fazendo 1 a 0 contra a ação e pela realização do jogo entre Campinense e CSP.

Depois, era a vez de Graça Costa votar. E ela pediu vistas, iniciando um bate-boca intenso entre ela e o presidente Lionaldo Santos Silva, que tentava convencê-la de votar de todo jeito. Não conseguiu. E o clima esquentou. Ele a acusou de não estudar o processo. Ela respondeu em tom duro:

– Não me faça lavar roupa suja do que acontece aqui – rebateu.

Em regra, quando um julgador pede vistas, o julgamento é suspenso até que o auditor estude melhor o caso. O presidente não aceitou isto. E queria que a ação prosseguisse. Três dos auditores (Ricardo Oliveira, Francisco Serpa e José Alves), além do próprio presidente, resolveram votar, perfazendo o placar de 5 a 0.

Os auditores André Cavalcante, Ricardo Barros e Jaime Carneiro não aceitaram votar antes daquela que tinha pedido vistas. Restando quatro votos.

Diante do impasse, o presidente convocou uma sessão extraordinária para sexta-feira. Convocou todos a estarem presentes. E encerrou a sessão. A auditora protestou. Disse que estaria muito provavelmente viajando na sexta-feira e disse que não sabe se estará presente.

Informações do site Globo Esporte Paraíba.