Conheça os 15 melhores discos de música brasileira lançados em 2015

O ano de 2015 termina com um saldo positivo para a música nacional. Entre os milhares de músicas e álbuns lançados no ano que termina, artistas dos mais variados gêneros conseguiram um enorme destaque no cenário musical do País.

2015 foi um ano bom! Teve Tulipa Ruiz, Boogarins, Jaloo, Elza Soares e Marginal Men
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2015 foi um ano bom! Teve Tulipa Ruiz, Boogarins, Jaloo, Elza Soares e Marginal Men

Desde a volta apoteótica de veteranos como Elza Soares à apresentação de novos nomes como Dingo Bells, a música nacional foi bem representada em todas as frentes. De um lado, o funk do duo Marginal Men animou as pistas de norte a sul do Brasil, enquanto a lambada de Figueroas deu um novo fôlego ao gênero.

A nossa música também alçou voos maiores no exterior: Tulipa Ruiz viu seu “Dancê” ser premiado com um Grammy Latino, já os goianos do Boogarins fizeram história ao ter seu álbum “Manual” lançado exclusivamente pelo “The New York Times”.

Para celebrar o ótimo ano, o iG escolheu os 15 melhores discos nacionais de 2015. Veja na lista abaixo, em ordem alfabética, quem mereceu destaque neste ano:

André Whoong – “1985”: O disco de estreia de André Whoong combina letras que discutem o cotidiano com tons eletrônicos bem simples e riffs um pouco mais sofisticados. É quase uma sofrência que encontrou o CSS – de uma boa maneira.
Ouça: “Eu Vou Parar de Beber”, “Vila Ipojuca” e “Coisas”

Ava Rocha – “Ava Patrya Yndia Yracema”: Ava Rocha é conhecida por ser filha do cineasta Glauber Rocha e as músicas genuinamente brasileiras e nativas de seu segundo álbum se encaixariam perfeitamente na trilha sonora dos filmes do pai.
Ouça: “Boca do Céu” e “Você Não Vai Passar”

Boogarins – “Manual”: O segundo álbum dos goianos do Boogarins consagra a banda como a grande não só no Brasil, mas também no exterior. Bebendo da fonte da psicodelia e com um som parecido ao do Tame Impala, a banda mostra uma boa evolução no novo trabalho.
Ouça: “6000 Dias (Ou Mantra dos 20 Anos)”, “Avalanche” e “Mario de Andrade/Selvagem”

Dingo Bells – “Maravilhas da Vida Moderna”: O disco de estreia dos gaúchos faz uma excelente mistura de pop e rock, além de trazer “Eu Vim Passear”, candidato a hit do ano que não tocou em nenhuma rádio.
Ouça: “Eu Vim Passear”, “Mistério dos 30” e “Maria Certeza”

 

Elza Soares – “A Mulher do Fim do Mundo”: Elza Soares atinge o ápice de sua forma em seu 32º álbum. O novo trabalho da cantora exala energia e mostra que ela é um talento brasileiro que merece ser reverenciado.
Ouça: “Maria da Vila Matilde” e “Pra Fuder”

Emicida – “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”: Gravado em três países da África, o novo álbum do rapper tem letras que são um tapa na cara, flerta com o rock e o pop e traz convidados como Caetano Veloso.
Ouça: “Boa Esperança” e “Mandume”

Figueroas – “Lambada Quente”: Surgido como uma figura que as pessoas não sabiam muito bem se era real ou um personagem, Figueroas conquistou com sua lambada contagiante e deu um novo fôlego ao ritmo no Brasil.
Ouça: “Bangladesh” e “Melô do Jonas”

Jair Naves – “Trovões a me Atingir”: O segundo álbum solo do líder do Ludovic chegou mais denso e angustiante ainda do que “E Você Se Sente numa Cela Escura…”, mas com melodias e riffs impecáveis como base.
Ouça: “5 / 4” e “Em Concreto”

Jaloo – “#1”: O disco de estreia do paraense é um pop tipicamente brasileiro. Com ritmos do norte misturados a influências eletrônicas, o disco ainda presta reverência a cultura dos soundsystems do norte do País e mostra que o Brasil tem pop sim.
Ouça: “Insight”, “Odoiá” e “Ah! Dor!”

Marginal Men –  “Free MC Pedrinho”: O duo Marginal Men representa o boom de funk e trap que dominaram o Brasil – e a internet – em 2015. Com os remixes de “Free MC Pedrinho”, a dupla deixa bem claro: sim, funk é cultura.
Ouça: “USB do Verão” e “Posição dos Invejosos”

Rodrigo Ogi – “R Á!”: O novo álbum de Rodrigo Ogi é a prova de que o rap dos 1990 ainda vive muito bem nos dias de hoje, mas também tem novos aliados e influências. No disco, ainda participam nomes como Juçara Marçal e Thiago França.
Ouça: “Aventureiro” e “Virou Canção”

Sara Não Tem Nome – “Ômega III”: A estreia de Sara Braga com seu novo projeto impressiona pela construção das músicas e a sincronia das letras, que chegam a ser non sense, com a melodia que mostra influências que vão da MPB ao emo.
Ouça: “Água Viva” e “Páscoa de Noel”

Silva – “Júpiter”: O segundo disco de Silva mostra uma evolução no som do produtor do jeito que os fãs queriam ver: sem perder a essência que o fez ser um dos principais músicos da nova safra de artistas brasileiros.
Ouça: “Eu Sempre Quis” e “Sou Desse Jeito”

Tulipa Ruiz – “Dancê”: Com “Dancê”, Tulipa Ruiz fez o melhor álbum de sua carreira. Dançante, o disco faz jus ao nome e surpreende – positivamente – quem conhece a cantora por hits como “Efêmera”.
Ouça: “Proporcional” e “Reclame”

Ventre – “Ventre”: O trio carioca Ventre é a prova que ainda existe rock de qualidade no Rio de Janeiro. Com um som visceral cheio de distorções, o power trio foi uma das melhores surpresas de 2015.
Ouça: “Quente” e “Peso do Corpo”

As informações são do Ig.