Clube do Choro e Nathalie de Lima abrem setembro no Sabadinho bom

A velha guarda e a nova geração do choro e samba estarão presentes em única apresentação do projeto Sabadinho Bom neste dia 6, às 11h30, abrindo as edições de setembro na Praça Rio Branco, Centro Histórico. As atrações são o Clube do Choro, que acumula quase três décadas de estrada, e a sambista pessoense Nathalie de Lima, cantando artistas do gênero. A participação do público é gratuita. O projeto é uma promoção da Prefeitura de João Pessoa, por meio da Funjope.
 
Clube do Choro – Fundado em 1985, o Clube do Choro firmou-se como um dos grupos mais consolidados na disseminação do chorinho. Seus integrantes lutaram por muitos anos contra as adversidades das mudanças de sede que, por vezes, roubavam-lhes o ânimo de continuar tocando.
 
“Quando começamos a ensaiar, na antiga sede da Ordem dos Músicos do Brasil, na Avenida 13 de Maio, apostávamos que seria uma parceria para sempre. A Ordem se mudou para a (Avenida) Pedro II e fomos com ela, mas vimos esfriar o interesse pelo chorinho. Daí resolvemos nos separar e voltar para o nosso antigo lugar”, relata Eunice Dias, a cantora.
 
O novo antigo endereço, uma casa de número 690, ao lado do Hotel Guarany, serve de segundo ponto de parada para os amantes do chorinho para uma apresentação todo sábado, às 17h30, depois do Sabadinho Bom.
 
É para lá que os músicos vão repassar clássicos de Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Cartola, Waldir Azevedo, Paulinho da Viola, Alcione e “o que mais a plateia pedir”, segundo dona Eunice. Para a performance deste sábado, sobem ao palco Eunice, na voz e afoxé, Barroso (percussão), Luiz (violão de sete cordas), Fernandes (violão de seis cordas) e Mazinho (cavaquinho).
 
Nathalie de Lima – Nascida em João Pessoa, Nathalie começou a carreira aos 10 anos, no coral infantil da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Deu os primeiros passos em 1992, como backing vocal da mãe, a cantora Elenice Soares. A partir daí, participou de várias bandas locais, como Sedução, Destak, Selvagens, XR9, Vesúvio, Canto Novo, Boka Loka, Banda Estopim e a Orquestra Mistura Fina.
 
É formada em Relações Públicas e estudou canto, flauta transversal e teoria musical pela UFPB. Em 1996, destacou-se por ser a única finalista paraibana do festival Canta Nordeste, em Salvador, cantando “Pássaros Azuis”, de Vicente Lopes e Chagas Correia. Nathalie também participou do projeto Seis e Meia com Ângela Ro Ro, Wilson Simoninha e Quarteto em Cy, e da Festa das Neves.
 
Recém-chegada do Rio de Janeiro, Nathalie pretende agora gravar um CD de inéditas autorais e de compositores paraibanos. Neste show, ela apresenta algumas canções do novo álbum, como “Desalinho”, “Mas que nada”, “Naquela mesa”, “Não deixa o samba morrer”, “Cantos das três raças” e “Vou festejar”.