Após uma semana em exercício, o então secretário de Saúde de João Pessoa, José Carlos Evangelista, entregou o cargo ao Prefeito Luciano Cartaxo por não ter encontrado condições técnicas suficientes para executar o trabalho que havia projetado, e considerou o quadro da Saúde municipal deficitário, destacando não ter equipe técnica suficiente para desenvolver seus projetos para a cidade, além da grande surpresa diante da alta demanda e de uma estrutura totalmente deficitária para solução dos problemas.
O então secretário tinha a pretensão de nomear assessores que já haviam integrado a equipe da ex-secretária Aleuda Sá, que também pediu demissão poucos meses após ser nomeada para o cargo. Ela também fez duras críticas a estrutura encontrada.
A primeira gestão de Cartaxo foi medíocre, uma involução na saúde de João Pessoa. Este segundo mandato, que mal começou e já tem a sua primeira crise interna, segue a mesma trilha de mediocridade.
Cida Ramos lamentou o fato em suas redes sociais, criticou a gestão da saúde de João Pessoa e cobrou dignidade para os profissionais e pacientes. “A saúde da nossa Capital esteve e continua abandonada. O problema não é a falta de recurso, é a falta de gestão. Existem 40 máquinas de hemodiálise encaixotadas há 4 anos em uma sala sem climatização, sem estrutura nenhuma e, principalmente, sem perspectiva de serem colocados à serviço da população. Mais de 2300 pessoas, na Paraíba, com doenças renais e o prefeito não tem a capacidade de fazer esse serviço funcionar. Por onde passei, as pessoas reclamavam do caos em que se encontram as Unidades de Saúde de Família sem água para os pacientes beberem, seringa, fraldas, e que não tem, sequer, um remédio para dor de cabeça
As pessoas que precisam fazer um simples exame citológico esperam meses e até anos para conseguir. Desta vez, o próprio Secretário assume que a saúde está sucateada e que a PMJP não dá estrutura para executar um projeto que proporcione uma melhor qualidade de vida para os pessoenses. Falta respeito e atendimento digno a população de João Pessoa. O Governo Cartaxo II segue desnorteado nestes primeiros dias de 2017”, concluiu.
