Cida acredita que seria incoerente se o PMDB decidir apoiar reeleição de Cartaxo

A pré-candidata do PSB em João Pessoa Cida Ramos afirmou que a aliança com o PMDB com o seu partido tem mais chances de se concretizar do que uma adesão ao projeto de reeleição do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), como tem sido especulado ultimamente. Para a socialista na política tudo é possível, mas união entre o PMDB e o PSD, não. Além disso, Cida ainda comentou sobre perspectivas de apoio para sua pré-candidatura por outros partidos ainda no primeiro turno.

“O PT tem tido uma discussão interna muito forte de retorno as suas raízes. Eles tem colocado insistentemente  a questão da candidatura própria. Nós respeitamos o debate interno e não interferimos. Mas na política tem todas as possibilidades, podemos ter a vinda do PT, do PMDB, a de Wilson Filho. De uma coisa eu tenho certeza, quem certamente não pode vir para essa frente é Luciano Cartaxo”, explicou.

Sobre o PMDB, Cida explicou que o partido já tem uma aliança com o PSB, porém a legenda respeita a escolha do partido aliado, mas, deixa claro que para cada escolhe existe uma consequência política diferente.

“O PMDB tem hoje uma aliança com o Governo do Estado. Ele participa da gestão com secretarias, tem deputados que cederam espaço que tem gente do PMDB ocupando. Então a legenda tem sido aliado e se vier ele terá o espaço dele para se posicionar, no plano de governo. Mas a legenda pode deliberar pela aliança conosco, com o atual prefeito ou escolher a candidatura própria, são vários cenários e para cada um deles tem uma implicação do ponto de vista politico. Com tudo isso, seria muito incoerente o PMDB decidir apoiar Cartaxo. E acredito que Maranhão tem mais convergência conosco do que com o prefeito”, relatou.

Cida afirmou, também, que vem conversando com várias outras legendas e entre essas está a do o pré-candidato do PTB, Wilson Filho.

“Estamos conversando com vários partidos, são conversas diárias. Eu tenho uma boa conversa com Wilson Filho, que já existia desde o tempo que estava a frente da Secretaria de Desenvolvimento Humano. Wilson, inclusive, tem emendas das bancadas que ele designava para a secretaria, referente as questões das drogas. Então ele não é uma pessoa que eu não tenha contato. Não é um estranho na discussão conosco”, revelou.