Charliton afirma que Lucélio Cartaxo conduzirá debate político de 2016 dentro da legenda

O presidente estadual do PT Charliton Machado afirmou, na tarde desta segunda-feira (8), que o presidente do diretório do partido em João Pessoa, Lucélio Cartaxo, é quem vai ser o responsável por conduzir os diálogos sobre as eleições municipais de 2016. Sobre Luciano Cartaxo, Machado defendeu a reeleição do prefeito e a manutenção de aliança com o PSB.

Entretanto, Charliton reafirmou que os petistas estão empenhados em fazer uma boa administração na capital. Lucélio fará o aprofundamento sobre as eleições, alianças e conjunturas. Caberá ao presidente municipal “tratar de forma mais profunda os debates sobre a eleição municipal. Trataremos com os candidatos, com os partidos que desejam se aliar, com os filiados, enfim, com todos os agentes que participam do processo”, projetou.

A avaliação de Charliton sobre a manutenção da aliança com o PSB, é de que a parceria é ‘importante’ para as duas legendas: “Não cobramos aliança para 2016. Mas temos um forte projeto, sabemos que o PT alavancou a candidatura do governador Ricardo Coutinho. Os dois partidos ganharam com aliança e acho que temos condições em manter essa aliança, isso é o que eu acredito. Seria muito bom uma parceria que envolvesse o PT e PSB para o desenvolvimento da Paraíba”, defendeu Machado.

Quanto as discordâncias dos dois partidos, o dirigente partidário garantiu que são questões que podem ser resolvidas. “Existem dificuldades pontuais para manter essa aliança. O vereador Renato Martins na Câmara que é oposição e temos o Frei Anastácio na Assembleia. Então não dá para manter essas divergências que são de caráter pessoal, muito mais do que diferenças partidárias”, destacou, ao afirmar que os partidos precisam alinhar o diálogo com estes dois filiados.

Charliton defendeu ainda que as críticas entra aliados, pois ele mesmo faz críticas ao Governo do Estado com intenção de melhorar a administração. “Critiquei o exibicionismo sobre a prisão daquele que matou o policial militar. Achei um exagero que o comando a Polícia Militar precisa responder. Então, muito mais do que bajular, os aliados devem fazer críticas construtivas”, concluiu.