Cássio é o candidato mais rejeitado entre os eleitores, aponta pesquisa Ibope

Pesquisa Ibope divulgada neste final de semana no Jornal da Paraíba mostra que no quesito rejeição o senador Cássio Cunha Lima, candidato do PSDB ao Governo do Estado, ocupa a primeira posição, com 29%. Ele subiu 6 pontos em relação à consulta anterior, que era de 23%. Já o governador Ricardo Coutinho, candidato do PSB à reeleição, que liderava com 33%, caiu para 26%, uma diferença de 7 pontos. O terceiro lugar em rejeição é peemedebista Vital do Rêgo Filho, que passou de 22% para 23%.

Os outros candidatos também tiveram oscilações. Antônio Radical (PSTU), que na última pesquisa contava com 18% de rejeição, passou para 21%. Tárcio Teixeira (PSOL) está com 20%, um ponto a menos que no levantamento anterior (21%). Major Fábio (PROS) também diminuiu a taxa de rejeição, que era de 21% e passou para 18%.

As maiores taxas de rejeição de Cássio estão entre os eleitores do sexo masculino (32%), com idade entre 35 e 44 anos (32%), com nível superior (40%) e com mais de dois salários mínimos (35%). Com o candidato do PSB, os maiores índices estão entre os eleitores do sexo masculino (30%), com idade entre 16 e 24 anos (30%), com ensino médio (29%) e com renda familiar até um salário mínimo (30%).

De acordo com a pesquisa, Cássio tem maior rejeição na região da Mata, que inclui João Pessoa e o Litoral, com 38%. O menor desgaste está no Agreste, com 17%. Já Ricardo apresenta maior rejeição na região da Borborema, que compreende Campina Grande, com 29% das intenções de voto. Seu menor índice é no Agreste, com 23%. Os eleitores que poderiam votar em todos os candidatos somam 13% e os que não sabem ou não responderam, 13%.

Encomendada pelo Sistema Paraíba de Comunicação, a pesquisa foi realizada entre os dias 16 a 18 deste mês. O Ibope entrevistou 812 eleitores. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.