O vereador e líder da oposição na Câmara de João Pessoa (CMJP) Bruno Farias (PPS) denunciou, na manhã desta quarta-feira (12), a falência política e social da gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Ele e os demais integrantes da bancada foram chamados, durante a ação da Caravana da Oposição, que aconteceu ontem, pelos moradores de um condomínio habitacional popular, no Colinas do Sul, que necessitam da abertura de uma Unidade de Saúde da Família (USF) e uma creche, que já estão construídas há, aproximadamente, um ano.
O problema todo é que os equipamentos públicos, que integram todo o conjunto habitacional, foram construídos pelo Governo do Estado, na gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB). Atualmente, o prefeito do “diálogo” e do amor intenso por João Pessoa é opositor do socialista.
Acontece que a Companhia de Habitação Popular da Paraíba (Cehap), através de ofício, há um ano que tenta repassar a USF e a creche para o Município de João Pessoa e não obtém êxito. Tais equipamentos públicos possuem, por obrigatoriedade legal, sua funcionalidade e manutenção pela Prefeitura.
Para Bruno Farias, a atitude do prefeito de João Pessoa são “picuinhas políticas” que prejudicam a população.
“Sinceramente, esse tipo de picuinha política só prejudica as pessoas que mais precisam. Estamos falando de uma área com um grande contingente populacional e que precisa, urgentemente, dessa Creche e desse PSF”, declarou.
O vereador também relatou que os moradores do conjunto habitacional afirmaram que não podem ser atendidos na USF do Gervásio Maia, pois os funcionários informam que eles estão fora da área de abrangência de atendimento da unidade.
“Ora, chega a ser desumana a mediocridade da PMJP em não receber a creche e o PSF, quando os moradores daquela região estão carentes desses equipamentos tão importantes para a sua dignidade. Falta sensibilidade e sobra egoísmo, vaidade ao prefeito nessa questão. Não é possível que a disputa política do prefeito faça da população sofrida de João Pessoa uma grande vítima de suas ambições. Não é possível acreditar que o povo venha a sofrer prejuízos, simplesmente porque o prefeito não gosta do governador”, criticou.
A reportagem entrou em contato com o secretário adjunto de Comunicação da PMJP, mas até o momento não obteve resposta.
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