Cartaxo contabiliza mais um revés com alerta do TCE-PB sobre balancetes

O prefeito Luciano Cartaxo (PSD) definitivamente não vive um dos seus melhores momentos políticos, apesar de viajar por todo o Estado tentando emplacar uma possível candidatura ao Governo do Estado. Desta vez, foi o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) que questiona ações de sua gestão.

Em um alerta enviado a Cartaxo e auxiliares da PMJP, o Tribunal solicita que o prefeito e auxiliares de sua gestão adotem medidas que corrijam os erros na apresentação de balancetes mensais para que seja emitida de forma correCartaxo contabiliza mais um revés com alerta do TCE-PB sobre balancetesta a classificação das receitas do Instituto de Previdência Municipal (IPM).

Além disso, o TCE-PB solicita o efetivo controle das contribuições previdenciárias dos servidores cedidos e a cobrança de repasse da contribuição patronal.

Denúncias

Desde que a Polícia Federal efetuou a Operação Irerês, há uma semana, que a gestão de Cartaxo está no centro dos holofotes da política paraibana. A obra da Lagoa, apontada pela PF e pela Controladoria Geral da União (CGU) de superfaturamento, não só tem dado dor de cabeça ao prefeito, mas aberto as entranhas da gestão, que acumula denúncias e reclamações de pessoenses pelo caos da saúde do município.

A fiscalização da CGU constatou um desvio de mais de R$ 10 milhões nas obras de reforma do Parque Solon de Lucena (Lagoa) e ano passado, durante audiência pública o próprio secretário Cássio Andrade que tentou desqualificar o relatório da CGU apresentando como contraponto o ofício do Gigov enviado ao Ministério das Cidades para justificar as irregularidades apontadas pela CGU. Agora, ele admite que o ofício da Gerência de Governo (Gigov) da Caixa não tinha poder fiscalizador.

Essa semana veio à tona denúncia de um esquema de tráfico de influência para facilitar a liberação de recursos destinados à execução da obra, que tem mais de 90% custeio pelo Governo Federal.

De acordo com a denúncia do vereador Bruno Farias (PPS), durante o período de execução da obra, havia parentes do secretário de Infraestrutura de João Pessoa, Cássio Andrade, como funcionário da empresa Compecc, que foi quem realizou a etapa de drenagem e dragagem, em que foram constatadas pela Controladoria Geral da União (CGU) desvio de mais de R$ 6 milhões; funcionária da Gerência de Governo (Gigov) da Caixa Econômica Federal; e servidor da Seinfra.