Azevêdo comemora entrega de mais de R$ 560 mi em obras: “foi feito o dever de casa”

Apesar da crise econômica que atingiu o Brasil em 2015, o Governo do Estado comemora a entrega de mais de R$ 560 milhões em obras nas áreas de infraestrutura, recursos hídricos, educação, esporte e turismo, entre outras que estão sob responsabilidade da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan).

De acordo com o secretário da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João Azevêdo Lins Filho, apesar do quadro preocupante, os paraibanos e o Estado têm muito a comemorar. “Foi um ano difícil em temos de repasse de recursos da União, mas a Paraíba, por ter feito o dever de casa nos anos de 2013 e 2014, permitiu que esse ano ainda fosse possível fazer a entrega desse volume de obras”.

Apenas no Programa Caminhos da Paraíba, que recupera as rodovias estaduais, o governo restaurou 536 quilômetros de estradas, o que corresponde a um investimento de R$ 201 milhões. Já na área de recursos hídricos, as obras abrangem adutoras nas cidades de Sumé, Sousa, Nazarezinho, Pocinhos, além da barragem de Pitombeiras, que está pronta para inaugurar e a adutora de Aroeiras, que devem ser entregues neste primeiro semestre.

João Azevêdo explicou que as dificuldades enfrentadas no recebimento de recursos federais alteraram o ritmo das obras, mas o secretário garantiu que não houve paralisação. “Com a transferência de recursos do Governo Federal para as grandes obras, houve, basicamente, uma alteração do cronograma em algumas obras como, por exemplo, no canal Acauã Araçagi, onde nós tínhamos cerca de 1.200 homens trabalhando e hoje temos 300 trabalhadores”.

Para 2016, o governo estadual trabalha com o objetivo de suprir a escassez de recursos provenientes do Orçamento Geral da União e do PAC. “Mesmo que seja um ano novamente difícil, o Estado está se preparando. Recentemente, a Assembleia Legislativa aprovou um empréstimo de R$ 700 milhões junto ao Banco do Brasil para que o Estado possa financiar as obras de infraestrutura e manter o ritmo de trabalho a que ele se acostumou a ter desde 2011”, concluiu o secretário.